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17/09/2010 - 20h14

Com estiagem, doenças ameaçam população ribeirinha no Amazonas

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KÁTIA BRASIL
DE MANAUS

A Secretaria da Saúde do Amazonas informou nesta sexta-feira que populações ribeirinhas que sofrem com a estiagem na região estão sendo afetadas por doenças devido ao uso de água não potável ou contaminada.

A morte de uma criança indígena da etnia ticuna no interior está sendo investigada. A criança pode ter ingerido água contaminada de um poço cavado na margem do rio Solimões, em São Paulo de Olivença (988 km a oeste de Manaus).

Com a estiagem, os lagos e braços de rios, que abastecem as comunidades, secam. Para obter água menos barrenta e potável, os ribeirinhos abrem poços nas margens dos rios.

O secretário Wilson Alecrim afirmou que um kit composto de medicamentos para combater doenças diarreicas e hipoclorito de sódio, para descontaminar a água, deve ser enviado às comunidades afetadas, após o Estado oficializar a situação de calamidade.

Onze cidades decretaram situação de emergência no Estado. Cerca de 3.900 famílias, que vivem nas regiões sul, sudoeste e oeste do Estado, são afetadas pela estiagem.

O coordenador da Defesa Civil de São Paulo de Olivença, Edivilson da Silva, disse que povoados indígenas são os mais afetados pela estiagem.

"Em algumas comunidades, não é possível ter acesso e não foi entregue nem comida nem água. Seis escolas tiveram aulas paralisadas", disse

 

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