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03/10/2010 - 09h13

Faltam centros de saúde mental em cidades do interior de SP

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JULIANA COISSI
DE RIBEIRÃO PRETO

Dez cidades da região de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) não possuem o centro especializado em saúde mental como prevê o Ministério da Saúde, mesmo com uma população que já comporta a unidade.

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A falta de Caps (Centro de Atenção Psicossocial) é uma das carências na área de saúde mental apontadas pelo Ministério Público Estadual, com base nas respostas de 30 cidades da região.

Segundo o Ministério da Saúde, cidades com mais de 20 mil habitantes podem criar um Caps, que reúne equipe própria (médico, enfermeiro e terapeuta ocupacional, entre outras) com atividades durante o dia todo.

Estão sem Caps Sertãozinho, Serrana, Santa Rosa de Viterbo, Pontal, Pitangueiras, Orlândia, Jardinópolis, Guariba, Cajuru e Brodowski. O que as cidades alegam ter, no lugar, são ambulatórios de saúde mental, local para consultas, muitas vezes sem um prédio próprio e sem atividade diária, com equipe multidisciplinar.

Uma das justificativas é o alto custo. Manter um Caps 1, o modelo inicial, custa por mês cerca de R$ 30 mil.

Todo o orçamento da saúde de Santa Rosa de Viterbo (283 km de SP), por exemplo, é de R$ 630 mil mensais. A cidade possui 2.800 pacientes psiquiátricos cadastrados. "O Caps não foi viabilizado porque não temos ainda recurso. Decidimos manter o ambulatório", disse o secretário da Saúde, Francisco Vassis Filho.

Em Serrana (313 km de SP), a Secretaria da Saúde está reformando o prédio para criar um Caps, mas ainda não há recursos para o serviço.

 

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