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Sala de aula onde menino foi baleado fica interditada em SP; aula recomeça na terça
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MARCELO MARANINCHI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A Escola Adventista de Embu (Grande SP) decidiu manter interditada por prazo indeterminado a sala de aula onde foi baleado o menino Miguel Cestari Ricci dos Santos, 9, na última quarta-feira (29). Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu e morreu no mesmo dia.
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Álbum de família |
Estudante Miguel Cestari Ricci, de 9 anos, morre após ser baleado dentro de escola na cidade de Embu, na Grande SP |
Os alunos do 4º ano do período da manhã devem retomar as aulas nesta terça-feira (5), em outra sala, informou a escola, em nota divulgada nesta segunda.
A direção da unidade diz que oferecerá atendimento psicológico para pais e alunos. Hoje, Cerca de 90% dos pais participaram de uma reunião na escola. O objetivo era esclarecer as providências tomadas pela direção depois da morte de Miguel.
O diretor da escola, professor Alan Fernandes, agradeceu a solidariedade prestada à família. "Vamos continuar nos empenhando ao máximo para que esta fatalidade chegue ao esclarecimento total o mais rápido possível", disse ele em nota.
TIRO
Na última sexta (1º), a Polícia Civil informou que identificou um menino suspeito de ter atirado contra Miguel. Os pais do garoto foram ouvidos na ocasião negaram ter arma em casa e afirmaram que o filho não contou nada sobre o caso.
A polícia já sabe que a bala que atingiu Miguel partiu de um revólver calibre 38 e foi disparada à queima roupa.
As primeiras perícias da Polícia Civil na sala de aula apontam que o local foi lavado antes mesmo da chegada das autoridades. Os testes realizados pelos peritos com o reagente químico luminol confirmam que a sala de aula foi limpa antes da perícia ter sido feita. O luminol revelou o local das manchas, já limpas.
Ainda pela análise dos investigadores da Polícia Civil, peritos e médicos-legistas, é possível afirmar que o projétil que atingiu Miguel era velho, sem a potência de uma munição em estado de conservação normal.
O projétil disparado contra Miguel o atingiu no lado esquerdo do abdômen e ficou alojado perto de seus rins. Para a polícia, um outro aluno da turma de Miguel, que cursava a quarta série, pode ter atirado.
Quem levou Miguel para o hospital foi o diretor da escola, Alan Fernandes de Oliveira. Em depoimento informal, Oliveira afirmou que o garoto não contou o que aconteceu.
No enterro, quinta-feira, familiares questionaram o fato de o colégio não ter acionado o resgate e ter levado o menino em carro particular para hospital a 25 km da escola.
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