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05/11/2010 - 14h35

Defesa do goleiro Bruno quer que delegados deponham sobre suposta tortura

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DE BELO HORIZONTE

A defesa do goleiro Bruno Fernandes pediu que os delegados da Polícia Civil que investigaram o suposto assassinato de Eliza Samudio sejam ouvidos pela Justiça após Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno, ter dito que foi torturado e ameaçado para depor incriminando o goleiro.

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"As declarações são graves. Eu não tenho dúvida disso [de que Sérgio foi torturado]. E não foi só ele não. Foi a Dayanne [mulher de Bruno] também. Ela sofreu tortura psicológica, e o Macarrão [braço direito do jogador] apanhou também', disse Ércio Quaresma, advogado do jogador e de outros réus.

A Polícia Civil nega que Sales tenha sido torturado.

O advogado Wiler Vidigal, que representa Sérgio Sales, apresentou uma carta de renúncia à juíza do caso, Marixa Rodrigues. Ele disse ter tomado a decisão 'por questão de amizade, lealdade e companheirismo' a Marco Antônio Siqueira, advogado que foi dispensado por Sales sob alegação de que foi imposto pela polícia.

Siqueira e Vidigal atuavam juntos na defesa de Sales antes de o primo de Bruno passar a mudar a versão e dizer que havia mentido.

Vidigal ainda terá que ficar dez dias no posto de defensor porque não apresentou um substituto. Se no fim do prazo ele ainda não tiver feito a indicação, a juíza indicará um advogado.

A defesa de Bruno pediu também nesta sexta-feira que os depoimentos dos réus, marcados para a semana que vem, sejam adiados. Os advogados argumentam que eles ainda não tiveram acesso a todo o material do caso, como reportagens de TV.

A defesa também afirma que, apesar de o inquérito ter sido encerrado, as investigações sobre o caso ainda estão sendo feitas pela polícia. Citaram as buscas pelo corpo em uma lagoa de Belo Horizonte. Os pedidos serão analisados pela juíza.

 

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