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13/11/2010 - 12h30

Em 40 dias, 11 bebês morrem em hospital de Brasília por infecção bacteriana

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JOHANNA NUBLAT
LARISSA GUIMARÃES
DE BRASÍLIA

Nos últimos 40 dias, 11 bebês morreram por infecção bacteriana no HRAS (Hospital Regional da Asa Sul), hospital público de referência em alto risco no Distrito Federal.

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Foram seis mortes em outubro e cinco este mês, segundo levantamento preliminar do hospital. O número mensal aceitável de mortes deste tipo ficaria em torno de três, diz a direção do HRAS.

Segundo Alberto Barbosa, diretor da instituição, são três os tipos de bactérias responsáveis pelas mortes dos bebês. Nenhuma dos óbitos, continua Barbosa, foi provocado pela KPC (Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase), a superbactéria identificada em seis Estados.

Ele classifica a situação como "grave, mas sob controle". Apesar da complexidade das infecções, os pacientes respondem aos medicamentos, explica o diretor.

Por isso, a expectativa da equipe é que os seis bebês que hoje estão em isolamento no hospital com a bactéria se recuperem. Ao todo, há 30 recém-nascidos internados no hospital.

Barbosa afirma que ainda não foi possível identificar o que desencadeou as mortes. Ele lista, no entanto, algumas deficiências do hospital, como a falta de profissionais de saúde, principalmente de médicos. "Não tem no mercado, chamamos nos concursos e não conseguimos."

Medidas estão sendo tomadas para evitar mais mortes pelas infecções. O atendimento foi restrito aos casos de risco e a urgências. Materiais foram comprados, para evitar o improviso com materiais semelhantes e, assim, reduzir a chance de infecção.

Segundo o subsecretário de atenção à Saúde, José Carlos Quinaglia, o hospital está abastecido por insumos e as medicações que faltavam acabaram de chegar ontem. "Estamos ampliando as medidas de profilaxia e o controle do acesso da UTI."

Outra medida tomada, de acordo com Quinaglia, é a transferência de recém-nascidos de maior risco para outros hospitais da rede.

 

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