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26/11/2010 - 17h07

Exército troca tiros com criminosos no Complexo do Alemão, no Rio

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DO RIO

Uma intensa troca de tiros ocorre na tarde desta sexta-feira entre criminosos e militares do Exército no conjunto de favelas Alemão, na Penha, zona norte do Rio. A ação se concentra na avenida Itararé, um dos principais acessos ao conjunto de favelas.

Leia a cobertura completa sobre os ataques no Rio
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Cerca de 800 paraquedistas do Exército foram destacados hoje pelo Ministério da Defesa para as áreas de conflito na Penha, que ontem foi palco de uma grande operação contra traficantes. Ainda não há informações sobre feridos.

A retomada da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão se desdobrará em duas operações diferentes. Uma, sob o comando do governo do Estado, consistirá nas incursões das polícias Militar e Civil, com o apoio logístico das Forças Armadas --ou seja, uso de blindados do Exército e da Marinha e helicópteros da Aeronáutica.

A segunda, que se resumirá às operações de patrulhamento nos cerca de 40 acessos aos dois morros, será chefiada pelo Comando Militar do Leste. É nessa segunda operação que atuam os 800 militares.

Mais cedo, o general Adriano Pereira Júnior, comandante Militar do Leste, afirmou que cerca de 60% dos 800 homens enviados ao Rio de Janeiro têm experiência no tipo de operação que acompanha na cidade. Questionado sobre a possibilidade de um confronto direto entre criminosos, ele respondeu: "Se tiver confronto, infelizmente vamos ter que partir pra isso".

Conheça tanque usado para invadir favela no Rio

Fernando Bizerra Jr./Efe
Homens do Exército durante operação na Vila Cruzeiro, na Penha, zona norte do Rio; veja outras imagens
Homens do Exército durante operação na Vila Cruzeiro, na Penha, zona norte do Rio; veja outras imagens

VIOLÊNCIA

As operações policiais continuam nesta sexta-feira, pelo 6º dia seguido, e o clima na cidade é tenso. Um helicóptero da Polícia Civil que sobrevoava a região entre a Vila Cruzeiro e o Complexo do Alemão, também na zona norte, foi alvo de tiros disparados pelos criminosos, mas não sofreu avarias.

Os ataques e incêndios em veículos começaram domingo (21). Para a polícia, é uma retaliação do tráfico contra as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) e a transferência de detentos para presídios federais.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu toda a ajuda possível às autoridades do Rio nas operações contra o narcotráfico. "Eu disse ao [governador] Sérgio Cabral [PMDB] que o governo federal ajudará no que precisar para que as pessoas de bem vivam em paz no país", disse o presidente à imprensa em Georgetown, capital da Guiana.

 

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