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28/11/2010 - 14h10

Governador do Rio comemora ação no Alemão e diz que trabalho é de longo prazo

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DE SÃO PAULO

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho (PMDB), destacou neste domingo a união de forças para combater o tráfico no Rio de Janeiro. Ao comentar a ocupação do Complexo do Alemão, conjunto de favelas localizado na zona norte da capital, ele agradeceu o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Defesa, Nelson Jobim.

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"Não tenha dúvidas que esse trabalho é de médio e longo prazos. Dissemos isso desde o inicio", afirmou em entrevista à GloboNews.

Cabral lembrou ainda que o secretário de segurança do Rio, José Mariano Beltrame, "nunca escondeu que temos um trabalho que tem como principal objetivo recuperar 30 anos de abandono, de populismo". Isso teria levado, segundo ele, "a uma situação de falência política, de crise social, que estamos recuperando".

O governador declarou ainda que a ação deste domingo permitiu virar "uma página na história do Rio de Janeiro", com "um passo decisivo para a nossa política de segurança pública".

O comandante-geral da Polícia Militar do Rio, coronel Mário Sérgio Duarte, disse que não é possível mensurar quando acaba a operação no Complexo do Alemão, que pode durar até meses.

Jefferson Bernardes/AFP
Policial em operação neste domingo no Complexo do Alemão, conjunto de favelas na zona norte do Rio
Policial em operação neste domingo no Complexo do Alemão, conjunto de favelas na zona norte do Rio

A operação policial iniciada nesta manhã conta com a participação de cerca de 2.000 homens das polícias militar, civil e federal, além de soldados do Exército e da Marinha. Também atuam no Complexo do Alemão mais de 15 blindados da Marinha e 12 da PM.

"A ordem é vasculhar casa por casa, beco por beco, buraco por buraco", disse mais cedo o comandante-geral da PM.

O capitão Ivan Blaz, relações-públicas do Bope, confirmou que há famílias feitas reféns por traficantes no interior do complexo. Segundo ele, policiais estão vasculhando todas as ruas e buscando prender criminosos.

"Como não houve confronto, os marginais covardemente não cumpriram o que falaram durante a semana", afirmou.

 

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