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07/12/2010 - 15h02

Rio deve ganhar até 2013 equipamentos para reduzir efeito das chuvas

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DA AGÊNCIA BRASIL

Com os recursos autorizados ontem (6) pelo presidente Luiz Inácio da Silva para o PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento 2), serão iniciadas no segundo semestre de 2011 as obras para acabar com as enchentes na praça da Bandeira, na zona norte do Rio. O valor dos equipamentos está estimado em R$ 293 milhões.

De acordo com o secretário municipal de Obras, Alexandre Pinto, a prefeitura investiu mais de R$ 200 milhões em obras, metade delas custeadas pelo governo federal, em 280 frentes de contenção de encostas e dragagem.

O secretário admitiu, no entanto, que a cidade continuará sofrendo com inundações pelo menos até 2013, quando obras de infraestrutura estarão concluídas. Ele destacou que as obras realizadas até agora tiveram sucesso nas áreas atingidas pelas chuvas do último domingo (5).

Quase duas horas de chuva intensa na noite de domingo foram suficientes para deixar cerca de 200 pontos inundados na cidade. Centenas de ruas ficaram alagadas, o trânsito caótico e ao menos seis bairros sem luz. O comércio ainda não estipulou o prejuízo. Ruas amanheceram cobertas de lama e mais de 100 carros foram arrastados pelas águas.

Para desobstruir as principais vias e limpar a cidade, a prefeitura mobilizou equipes de emergência da Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb) e da Coordenadoria-Geral de Conservação. Os bairros mais atingidos foram a Ilha do Governador, a Penha e Botafogo, mas sem casos graves. Ainda é possível ver nas ruas os estragos causados pela chuva.

O Instituto de Geotécnica do Município do Rio (Geo-Rio) emitiu alerta sobre a possibilidade de deslizamentos na cidade. Só foi registrado, no entanto, um deslizamento em um prédio em Copacabana, que já foi vistoriado.

A Geo-Rio informou que estão sendo executadas obras orçadas em R$ 116,3 milhões --sendo R$ 47,3 milhões da prefeitura e R$ 69 milhões do governo federal-- em intervenções nos locais mais atingidos pela chuva de abril deste ano. Diversas obras emergenciais de contenção de encostas foram feitas pela cidade, principalmente nas comunidades mais afetadas.

Também será criado um Radar Meteorológico da Geo-Rio, no Sumaré, cujo equipamento está avaliado em R$ 2,5 milhões e será gerido pela prefeitura, com o objetivo de desenvolver estudos e dar mais agilidade aos alertas de chuva na cidade. A expectativa da prefeitura é reduzir em 20% até 2012 os 249 pontos de alagamento do Rio.

A Rio-Águas vai realizar em um ano, até novembro de 2011, um levantamento de praticamente todos os pontos de alagamento. O Plano Diretor de Drenagem custará R$ 10 milhões e vai identificar os locais mais críticos.

A Defesa Civil registrou, de domingo até hoje (7), 48 ocorrências, todas sem gravidade. A recomendação do órgão é que as pessoas fiquem atentas a trincos e rachaduras nos imóveis, já que a cidade encontra-se em estado de atenção devido à previsão de chuva moderada para hoje.

A previsão do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) é que o tempo permaneça parcialmente nublado a nublado no Rio, com pancadas de chuva ao final do dia até quinta-feira (9).

 

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