CSN é multada em R$ 20,1 milhões por vazamento de resíduos tóxicos

A CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) foi multada na quinta-feira em R$ 20,1 milhões pelo vazamento de resíduos de carvão mineral, substância altamente tóxica, no rio Paraíba do Sul, em Volta Redonda (RJ). O acidente ocorreu em 27 de novembro.

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O Paraíba do Sul fornece água para o sistema Guandu, responsável pelo abastecimento de toda a região metropolitana do Rio de Janeiro. Com o vazamento, a captação de água nas estações de Pinheiral e Vargem Grande, da Cedae, teve que ser suspensa.

De acordo com o Inea (Instituto Estadual do Ambiente), que aplicou a multa, o vazamento teve origem na estação de tratamento de efluentes do segundo alto forno de número da CSN.

Em outubro, a empresa já tinha firmado um termo de ajustamento de conduta com o Inea e a Secretaria Estadual do Ambiente. O documento prevê o investimento de R$ 16 milhões em compensações ambientais e de R$ 200 milhões em 90 ações que devem ser concluídas em até três anos.

Essas exigências foram feitas após auditoria realizada entre setembro e dezembro de 2009 para apurar as causas e os impactos de outro vazamento no rio Paraíba do Sul, dessa vez de um material oleoso da unidade de carboquímicos. A auditoria concluiu que a siderúrgica, instalada há mais de 50 anos, não atendia aos padrões ambientais previstos na legislação atual.

Segundo o Inea, correções estão sendo feitas desde então. Caso descumpra o plano, a empresa pode receber novas multas.