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14/12/2010 - 19h41

Governador do Rio nega queda em gastos com segurança pública

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THAIS BILENKY
DA COLUNA MÔNICA BERGAMO

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho (PMDB), disse que os gastos do Estado com segurança pública aumentaram de 2008 para 2009, ao contrário da informação do Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta terça-feira.

Gasto com segurança pública cresce 15% no Brasil

Sérgio Lima-30.nov.10/Folhapress
Governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB); político negou que houve queda em gastos com segurança de 2008 para 2009
Governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB); político negou que houve queda em gastos com segurança de 2008 para 2009

Segundo Cabral, que participou de evento da revista "Exame" para empresários, em São Paulo, as despesas com a área cresceram R$ 500 milhões --de R$ 4,4 bilhões em 2008 para R$ 4,9 bilhões em 2009.

O anuário mostrou queda de 25% no valor nominal investido no Rio. Em 2008, o Estado gastou, de acordo com a pesquisa, cerca de R$ 4,9 bilhões com segurança, e no ano seguinte, R$ 3,7 bilhões. A maior queda, afirma a ONG, ocorreu na área de informação e inteligência (63%).

O governador contestou os dados após dar palestra no evento "Exame Fórum - Rio de Janeiro - Oportunidades de Investimentos e Negócios", promovido pela Editora Abril, em São Paulo. Cabral disse que é necessário contabilizar os gastos com aposentadorias e pensões de policiais civis e militares, que deixaram de entrar na conta do Orçamento a partir de 2009.

Cabral afirmou que o Rio será o primeiro Estado a acabar com a prisão em delegacias de polícia --segundo ele, "uma situação vexatória". Ele disse que irá inaugurar, no início de 2011, duas cadeias públicas no Rio. E argumentou que a criação de "divisões de homicídios específicas" ajuda no combate à violência. "A elucidação [dos crimes] subiu 300%, 400%", disse.

O governador falou que pagará um bônus de R$ 500 "de final de ano" a policiais civis e militares e a agentes penitenciários. E que, a partir de janeiro, dará início a um programa de recuperação salarial da ordem de 65% de reajuste real.

 

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