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06/01/2011 - 08h48

Árvore acorrentada não corre risco de cair, diz Prefeitura de SP

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CRISTINA MORENO DE CASTRO
DE SÃO PAULO

A misteriosa figueira da ladeira da Memória, no centro de São Paulo, não está acorrentada porque corre risco de cair. Segundo a Subprefeitura da Sé, que vistoriou o local na manhã de ontem (5), a árvore é saudável, obrigada.

Árvore acorrentada no centro há 20 anos intriga prefeitura de SP

O que a prefeitura vai investigar é por que, afinal, a espécie centenária foi perfurada com uma corrente e presa ao muro da rua Xavier de Toledo, há cerca de 20 anos. A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente vai fazer nova vistoria, ainda sem data marcada, para ver se a corrente causa algum dano e se deve ser removida.

Para Demóstenes Ferreira Filho, doutor do departamento de ciências florestais da Esalq/USP, é melhor não remover a corrente intrusa, sob risco de causar danos à árvore, que já se adaptou. "A árvore vai crescendo, a casca vai formando camadas e vai compartimentalizando o objeto", afirma Ferreira Filho.

Para quem cataloga dados sobre a árvore e ajuda a cuidar dela há uma década, o importante é que ela continue naquela paisagem histórica. "É uma das poucas que resistiram às mudanças que aconteceram no centro", diz a arquiteta e urbanista Sidnéa Silva, presidente da Ação Local Ladeira da Memória.

Segundo ela, quando o chafariz de Victor Dubugras foi construído, em 1922, a ficus organensis já existia e era enorme. Ela diz que a corrente foi colocada pela prefeitura, no fim da década de 80. A prefeitura diz que não tem registros sobre isso.

Felix Lima/Folhapress
Árvore com mais de 15 metros de altura acorrentada na ladeira da Memória, no centro de São Paulo
Árvore com mais de 15 metros de altura acorrentada na ladeira da Memória, no centro de São Paulo
 

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