13/01/2011 - 12h07

Sabesp diminui vazão de represa, mas Franco da Rocha (SP) continua alagada

DE SÃO PAULO

A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) informou na manhã desta quinta-feira que reduziu a vazão da represa Paiva Castro, pertencente ao Sistema Cantareira. Apesar da medida, a cidade de Franco da Rocha, na Grande São Paulo, permanecia com a região central alagada.

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De acordo com a Sabesp, a vazão, que chegou a ser de 80 m³ por segundo, passou a ser de 10 m³/s às 9h de hoje. Apesar disso, a prefeitura afirmou por meio de sua assessoria que a medida ainda não traz tranquilidade a administração municipal devido à chuva que continua atingir a região nesta quinta-feira.

Rivaldo Gomes/Folhapress

Sistema de transportes é afetado devido a alagamento na linha da CPTM. Usuários fazem fila para pegar ônibus

Entre os prédios alagados estão a prefeitura, a Câmara municipal, a cadeia pública, entre outros. Um dos bairros mais afetados foi o de Vila Nossa Senhora Aparecida, onde cerca de 35 casas tiveram que ser desocupadas. As famílias foram encaminhadas para a casa de amigos e parentes.

Ontem, a prefeitura decretou situação de emergência. Um gabinete adaptado foi montado em uma escola, na rua Azevedo Soares. Até hoje, o órgão ainda não tinha um balanço de pessoas afetadas ou que tenham deixado suas casas. Também não há informações feridos ou mortos.

A rodovia Prefeito Luiz Salomão Chama (SP-023), que liga Franco da Rocha a Mairiporã (Grande SP), possui um ponto intransitável de alagamento na chegada a Franco. Por conta do bloqueio, nos dois sentidos da estrada, a Polícia Rodoviária Estadual montou desvio. O motorista deve utilizar a estrada Santa Inêsou o trecho urbano de Caieiras, na Grande SP.

A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) informou que, por causa dos alagamentos, a circulação de trens permanece interrompida no trecho entre Caieiras e Franco da Rocha, na Linha 7-Rubi. Foi acionado o Plano Paese, de oferta gratuita de transporte com ônibus, mas, na região central, os veículos também não conseguem rodar.