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23/01/2011 - 14h19

Campanha para adotar animais da região serrana mobiliza moradores do Rio

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LUIZA SOUTO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

"Vim para ajudar" era a frase mais ouvida no segundo dia da campanha de adoção de animais desabrigados após as chuvas na região serrana Rio, que aconteceu na manhã deste domingo, no Parcão da Lagoa (zona sul do Rio).

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"Eu cheguei cedo para pegar um cachorrinho e acabei ficando como voluntária", contou à Folha a professora Júlia Rebuzzi, 25. Moradora da Barra da Tijuca (zona oeste), a jovem acabou escolhendo um vira-lata para fazer companhia à mais um cachorro e três gatos que vivem com ela.

Conforme aconteceu no sábado, quando a campanha Petshop Legal Doa Animal levou cerca de 30 animais --entre cães e gatos-- para uma loja em Copacabana, também na zona sul carioca, a procura foi muito grande. Em 20 minutos, todas as senhas disponíveis já tinham se esgotado.

"Distribuímos 67 senhas para cães e 10 para gatos, mas nem todos vão levar porque não tem esse número todo aqui", explicou Marco Antônio, organizador do evento. No local, havia cerca de 30 cães e 10 gatos.

Para adquirir um animal, o interessado passa por uma entrevista e nem todos são aprovados.

A todo instante, Totó --como é mais conhecido-- informava que a campanha iria continuar todos os fins de semana, até o Carnaval.

"A cada sábado, estaremos em um bairro diferente. Já aos domingos estaremos aqui no Parcão".

De acordo com Totó, há mais de cinco mil animais sem lar na região serrana do Rio. Esses cães e gatos trazidos para a campanha são apenas de Teresópolis, onde há um grande galpão abrigando os bichos.

A solidariedade chega de toda a parte da cidade. O corretor financeiro Pedro dos Santos Bezerra, 35, veio do município de Paracambi, região metropolitana do Rio, só para pegar um cachorrinho para a filha Isabele, de 4 anos.

"Cheguei aqui exatamente às 6h23 para escolher um filhote para a minha filha. Estou muito feliz de dar esse presente a ela".

Quem também fez questão de chegar cedo foi Laura de Carvalho, de 11 anos. A menina estava ansiosa para escolher um gatinho.

"Ano passado fiquei muito triste porque meu cachorrinho morreu, então minha mãe deu a ideia de pegar um gatinho, pra recomeçar de forma diferente", disse a menina.

 

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