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28/01/2011 - 10h30

RJ registra 842 mortes e 470 desaparecidos após chuvas

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DE SÃO PAULO
DO RIO

O número de mortes na região serrana do Rio após as chuvas deste mês subiu para 842, informou a Polícia Civil na manhã desta sexta-feira. Segundo o PIV (Programa de Identificação de Vítimas), do Ministério Público), são ao menos 470 desaparecidos.

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A maioria das mortes foi registrada em Nova Friburgo (408). As outras ocorreram em Teresópolis (341), Petrópolis (67), Sumidouro (21), São José do Vale do Rio Preto (1) e Bom Jardim (1).

Os desaparecimentos, de acordo com o PIV, ocorrem em Teresópolis (235), Nova Friburgo (138), Petrópolis (49), Bom Jardim (3), Sumidouro (3) e São José do Vale do Rio Preto (1). Há, ainda, outras 41 pessoas desaparecidas em localidades não detalhadas.

Ainda há famílias desalojadas (temporariamente na casa de amigos e parentes) e desabrigadas (aquelas que dependem de abrigos públicos).

Editoria de Arte/Folhapress

DOAÇÕES

A grande quantidade de donativos que chega à Cruz Vermelha, no Rio, para ser entregue às vítimas das chuvas na região serrana está provocando caos e desorganização nos espaços usados para acomodar o material.

No pátio da sede da instituição, no centro, litros de água estavam expostos ao sol forte da tarde de ontem, quando a temperatura chegou aos 39,7ºC. Havia ainda colchões e muitas sacolas espalhadas pelo chão.

Do lado de fora de um galpão usado como depósito na zona norte havia roupas penduradas, água exposta ao sol e sapatos jogados no chão.

Ali, o interior de dois galpões estava abarrotado de sacolas de roupa, mais água, colchões, alimentos, brinquedos, além de material de limpeza e higiene pessoal.

Rosely Sampaio, diretora-executiva da Cruz Vermelha, disse que o grande fluxo de doações interferiu na logística. "Normalmente, nossos parceiros que fazem doações avisam antes para que a gente se prepare para receber. Nesse caso, há uma comoção grande e todo mundo vem direto aqui. Criou um colapso."

A instituição busca outros espaços no Rio para armazenar o material e enviá-lo conforme a demanda dos municípios, que também estão com superlotação.

Outras entidades também recolhem donativos, mas o trabalho não tem coordenação do Estado.

 

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