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10/02/2011 - 09h10

Início do ano letivo atrasa em escolas de SC devido à chuva

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NATÁLIA CANCIAN
FÁBIO FREITAS
DE SÃO PAULO

O ano letivo em nove escolas públicas de Santa Catarina vai começar mais tarde devido às chuvas que atingiram o Estado em janeiro. Cerca de 5.300 alunos esperam o retorno às aulas.

91 cidades em SC já decretaram emergência devido às chuvas
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Estão fechadas duas escolas em Florianópolis, duas em Jaraguá do Sul (a 187 km da capital), uma em Porto Belo (a 68 km de Florianópolis) e quatro em Mirim Doce (237 km da capital) --a cidade decretou calamidade pública.

De acordo com a Secretaria Estadual de Educação, 8 das 9 escolas tiveram problemas de infraestrutura após enchentes e alagamentos. Telhas, mesas escolares, pisos, equipamentos e parte do material didático precisam ser substituídos.

Alunos que se deslocariam de ônibus também não têm como ir à escola. Em Mirim Doce, quatro veículos municipais foram danificados.

Já a escola Jacó Anderle, em Florianópolis, está em bom estado, mas não tem espaço para seus 1.200 alunos. Atualmente, serve de abrigo para atingidos pelas chuvas, mas a Defesa Civil deve transferi-los ainda hoje.

A previsão é que as aulas sejam iniciadas nessas escolas entre os dias 14 e 21 de fevereiro. O prazo, no entanto, pode ser prorrogado.

"Elas terão calendário diferenciado, mas não deixarão de cumprir os 200 dias letivos", diz o secretário de Educação em exercício do Estado, Eduardo Deschamps.

Ao todo, 97 cidades ainda estão em situação de emergência devido às chuvas em SC, segundo a Defesa Civil.

FALTA PROFESSOR

A falta de professores também prejudicou a volta às aulas no Estado. Para o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de SC, há de 15% a 20% menos docentes do que o necessário. As áreas mais afetadas são Grande Florianópolis, Chapecó, Joinville, Blumenau e Criciúma.

A Secretaria Estadual de Educação informou que faltam 1.300 professores temporários e que eles serão convocados na próxima semana. Disse ainda que orientou os demais funcionários das escolas a conversar sobre "temas transversais", como bullying, com alunos que estão sem professor.

 

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