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13/02/2011 - 20h20

Acusados no Rio movimentavam até R$ 50 mil por dia, diz PF

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DO RIO

A Polícia Federal afirmou neste domingo que alguns dos 45 acusados na Operação Guilhotina chegaram a movimentar até R$ 50 mil por dia em suas contas bancárias. Até agora, 38 deles estão presos, dos quais 20 são policiais militares e 10, policiais civis.

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Os policiais são acusados de participação em quatro organizações criminosas. Eles apreendiam armas em favelas e, depois, as vendiam a traficantes rivais. Em outra frente, cobravam R$ 100 mil para informar criminosos sobre operações policiais. Também estavam envolvidos com uma milícia em Ramos (zona norte), que extorquia moradores em troca de "segurança". E davam proteção a casas de jogos.

A PF apresentou hoje parte das armas apreendidas na operação --duas carabinas 38, dois fuzis 556, sete pistolas, um revólver, 12 rádios de comunicação, e 4.000 a 5.000 balas, a maior parte apreendida na 22ª Delegacia de Polícia, na Penha. Foram apreendidos ainda R$ 60 mil e 700 euros.

O delegado federal Allan Dias, que comanda a operação, disse a que investigação continua e pode haver mais pedidos de prisão.

Rafael Andrade-11.fev.11/Folhapress
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PF chega a 22ªDP (Penha) para cumprir mandado de busca e apreensão na sexta-feira (11); 38 foram presos

O preso mais graduado é o delegado Carlos Oliveira, que foi subchefe Operacional da Polícia Civil do Rio e recentemente havia assumido a subsecretaria de Operações da Secretaria Especial da Ordem Pública do município do Rio. Ele será exonerado.

Ontem, ele foi transferido da sede da PF, no centro do Rio, para o presídio Bangu 8, na zona oeste. Seus advogados não deram entrevista.

 

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