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15/02/2011 - 16h04

Polícia apura morte de vigias da mesma rua em Americana (SP)

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MAURÍCIO SIMIONATO
DE CAMPINAS

A Polícia Civil investiga o assassinato de dois vigias que trabalhavam na mesma rua do bairro Frezzarin, em Americana (127 km de SP). Os crimes ocorreram na segunda-feira (14) e ambos levaram tiros na cabeça.

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O vigia Nilson de Jesus da Silva, 41, foi atingido por dois tiros na cabeça e seu corpo foi encontrado em um terreno baldio localizado no local do trabalho, na rua Chile. Segundo a polícia, ele pode ter sido morto na madrugada de segunda-feira.

Já o outro vigia, Jaime Lopes dos Santos, 81, foi encontrado morto com um tiro na cabeça na noite de segunda-feira no bairro Conquista, em Santa Bárbara d'Oeste (135 km de SP) --cidade que é vizinha de Americana e onde ele morava.

A investigação dos dois casos será feita pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Americana.

A polícia informou ainda não ter pistas sobre os assassinatos e nem sobre a motivação dos crimes. Nenhum deles portava arma de fogo.

Testemunhas e moradores do bairro serão ouvidos nesta semana pela polícia.

POLÊMICA

Na semana passada, o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, disse que a polícia paulista não irá cobrar uma atuação mais efetiva dos vigias de rua na segurança pública --desautorizando o discurso da véspera do seu chefe da Polícia Civil, Marcos Carneiro Lima.

O secretário da Segurança alegou que os vigias não têm preparo para essa função.

A declaração do secretário ocorreu após o chefe da Polícia Civil comentar o roubo à casa do ex-secretário da Segurança Pública e atual secretário de Transportes, Saulo de Castro Abreu Filho. Carneiro Lima disse que a população precisa cobrar um melhor trabalho dos vigias.

Após a polêmica, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que a "responsabilidade do poder de polícia é do Estado", mas que a declaração do delegado Carneiro Lima deve ser vista como um convite a um trabalho conjunto.

 

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