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10/03/2011 - 09h39

Aviões ficarão sem máscara de oxigênio em banheiros por 2 anos

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RICARDO GALLO
DE SÃO PAULO

Os aviões devem ficar até dois anos sem máscaras de oxigênio nos banheiros. Esse é o prazo que a FAA (agência americana de aviação) estipulou para achar uma solução técnica para o assunto.

Brasil e EUA retiram máscaras de oxigênio de banheiros de aviões

O tema será discutido pela FAA com autoridades internacionais de aviação --Anac, inclusive-- e com a indústria. A remoção das máscaras dos banheiros foi concluída na última sexta-feira nos Estados Unidos e no Brasil, como antecipou a Folha.com.

A mudança se deveu ao temor, pela FAA, de que o gerador químico de oxigênio dos banheiros fosse usado como explosivo em ato terrorista.

No Brasil, passageiros de TAM e Gol, pelo menos, ainda não foram avisados da mudança. As duas companhias detêm 80% do mercado. Sem a máscara, quem estiver no banheiro fica sujeito aos riscos de uma eventual despressurização em voo.

Nesse cenário, em altitude de cruzeiro (12 mil metros), um passageiro tem entre 7 e 20 segundos até começar a ser afetado pela falta de oxigenação no cérebro, que causa confusão mental, depois coma e, no limite, morte.

Editoria de Arte/Folhapress

Embora as companhias tenham avisado as tripulações sobre as máscaras, não houve treinamento específico. Caberá aos comissários ir até o banheiro para socorrer os passageiros, segundo a norma distribuída pela Anac.

O procedimento de um avião que despressuriza é descer até ser possível respirar sem máscaras, o que leva cerca de dois minutos.

TAM e Gol dizem seguir a determinação da Anac. Esta, por sua vez, informou que vai discutir qual o procedimento a ser adotado nas aeronaves.

 

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