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Garota atingida por lancha melhora; risco de amputação diminui
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ELIDA OLIVEIRA
DE SÃO PAULO
O laudo da equipe médica que cuida da menina que sofreu um acidente envolvendo uma lancha e uma banana boat no sábado (5) em Santa Catarina aponta que a necessidade de amputar uma perna é cada vez mais remota.
Acidente com lancha em SC fere menina de 11 anos
De acordo com o diretor do hospital, Erone Foresti, a equipe de ortopedia avaliou que as sequelas da garota de 11 anos podem ser menores do que o previsto. O crescimento da menina, diz Foresti, poderá ser natural "se as lesões não complicarem".
"Pode ser que de início haja diferença entre as pernas durante o crescimento. Mas é como uma cicatriz, essa diferença vai diminuir com o tempo, assim como as cicatrizes também diminuem."
Para evitar infecções que podem agravar o quadro de recuperação, a menina está sendo mantida sozinha em um quarto e tem os horários de visita restritos, diz Foresti.
A Delegacia da Capitania dos Portos de Itajaí, que atende a região, já tomou depoimento de quatro pessoas para apurar as causas do acidente. Foram ouvidos Disney Sivieri, juiz aposentado de 63 anos que pilotava a lancha que colidiu com a banana boat, a irmã da menina que se machucou e que estava com ela no momento do acidente, e dois tripulantes da lancha que puxava a boia.
O comandante Alexandre Malízia, que coordena as investigações, disse que só vai divulgar o teor dos depoimentos quando concluir o inquérito.
ACIDENTE
O acidente aconteceu na praia de Balneário Camboriú, a 85 km de Florianópolis (SC). A menina de 11 anos estava em uma banana boat quando uma outra lancha veio em direção ao grupo e avançou sobre a boia.
A criança foi a única vítima. Ela teve cortes profundos no antebraço direito, nas pernas, na virilha e na coxa, segundo informações do Corpo de Bombeiros.
Segundo o piloto da lancha, Disney Sivieri, não houve como evitar a colisão porque a lancha que levava a banana parou no mar em frente a ele.
A Delegacia da Capitania dos Portos pretende averiguar se os dois pilotos cumpriram todos os procedimentos de navegação para evitar acidentes como esse. "As regras que existem são suficientes para manter a segurança na área de navegação, basta que todos cumpram o que está estabelecido", disse Malizia.
O bombeiro que fez o salvamento deverá prestar depoimento na delegacia na sexta-feira (11).
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