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16/03/2011 - 11h50

Nenê Constantino deve receber visita diária da polícia

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DE SÃO PAULO

A Justiça do Distrito Federal decidiu que Nenê Constantino, um dos fundadores da empresa aérea Gol, preso em regime domiciliar, receberá visita diária da polícia para certificar a presença do empresário no endereço, no Lago Sul, região nobre de Brasília.

Ao divulgar a decisão, na terça-feira (15), a Justiça informou que o pedido foi motivado pelo Departamento de Polícia Especializada com o objetivo de alterar determinação de escolta permanente do acusado. A alegação do departamento é que a medida causaria prejuízos à atividade policial.

Alan Marques-26.out.07/Folhapress
O empresário Nenê Constantino, acusado de crime e preso em Brasília; defesa vai pedir liberdade
O empresário Nenê Constantino, um dos fundadores da Gol

Constantino é alvo de dois processos que apuram a tentativa de assassinato de seu ex-genro, Eduardo de Queiroz, em 2008, e o assassinato do líder comunitário Márcio Leonardo, em 2001. O empresário é acusado de ser o mandante nos dois casos. Ele nega envolvimento nos crimes.

No começo deste mês, a Justiça concedeu habeas corpus ao empresário. O Ministério Público havia pedido sua prisão sob argumento que ele teria atrapalhado as investigações dos crimes. Um dos argumentos apresentando é a tentativa de homicídio de João Marques, no mês passado, uma das testemunhas no caso do ex-genro que confirmou que o empresário foi o mandante dos dois crimes.

João Marques, que seria um dos pistoleiros contratos pelo empresário, levou três tiros na porta de uma casa, em Águas Lindas, Goiás.

Em dezembro, Constantino ficou preso em um hospital de Brasília por quatro dias. Em 2009, ele foi detido em São Paulo pelo assassinato do líder comunitário. Segundo seus advogados, o empresário está com a saúde debilitada.

Um dos maiores empresários do país, Constantino é um dos fundadores da companhia aérea Gol. A tentativa de assassinato do ex-genro teria sido motivado por disputas pelo patrimônio da família.

Eduardo Queiroz Alvez, ex-marido de uma das filhas de Constantino, sofreu um atentado em 2008 quando deixava a Viação Planeta, pertencente ao fundador da Gol. Alvez era um dos diretores da empresa e brigava com a família por causa de uma divisão patrimonial.

Embora tenha participado do conselho que criou a Gol --hoje administrada por seus filhos--, Constantino está afastado desde 2001, informou a companhia aérea.

 

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