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16/03/2011 - 14h42

Paes visita área do novo aterro sanitário em Seropédica (RJ)

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DIANA BRITO
DO RIO

O prefeito do Rio Eduardo Paes (PMDB) visitou, na manhã desta quarta-feira, a nova CTR (Central de Tratamento de Resíduos) de Seropédica, na Baixada Fluminense. O local substituirá gradativamente --até o final do ano-- o aterro sanitário de Gramacho, em Duque de Caxias, também na Baixada, e passará a receber 9.000 toneladas de lixo por dia da capital do Estado.

A CTR é uma concessão da Comlurb (Companhia de Limpeza Urbana do Rio) à empresa Ciclus --responsável por projetar, operar e realizar as obras do empreendimento com um custo de aproximadamente R$ 400 milhões. Além do lixo do Rio, o aterro também receberá resíduos de Itaguaí (Baixada Fluminense) e Seropédica.

'Vamos gastar de R$ 80 milhões a R$ 100 milhões por ano com manutenção, mas compensa porque vamos reduzir em 8% os gases de efeito estufa que a gente solta na atmosfera da cidade do Rio de Janeiro. É como se tirasse das ruas da capital 1,4 milhão de carros [de circulação]', disse o prefeito.

A presidente da Ciclus, Adriana Felipetto, afirmou que a vida útil do aterro é de 15 anos, mas que pode ser prorrogada por mais 10 anos. 'Esse é o melhor custo benefício para o Brasil. Vamos implantar uma tecnologia de impermeabilização inédita na América Latina. Tomamos como base países que utilizam esse sistema como Estados Unidos e Alemanha', disse.

Ambientalistas, porém, questionam a implantação do aterro sanitário na localidade e afirmam que o empreendimento será instalado num terreno sobre o aquífero Piranema, o terceiro maior do Estado.

'Esse aterro fica em cima do aquífero Piranema --que é considerado uma reserva hídrica estratégica para nós. Um documento assinado por 20 técnicos --profissionais da Universidade Rural e da Embrapa-- atesta isso. Além disso, a Câmara de Vereadores do município (Seropédica) é contra', disse à Folha o ambientalista do Instituto Mobilidade e Ambiente Brasil, Sérgio Ricardo de Lima.

De acordo com a presidente da Comlurb, Ângela Fonti, o aquífero está localizado às margens do aterro e não abaixo dele. Ela disse ainda que há todo um sistema de segurança para evitar qualquer tipo de contaminação com o solo e com o aquífero.

'Esses eletrodos daqui [manta com circuito de monitoramento] --que identificam se há algum vazamento-- estarão diretamente conectados on-line com o centro de operações da Prefeitura do Rio para fiscalização', afirmou Eduardo Paes.

 

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