Publicidade
Publicidade
Paes visita área do novo aterro sanitário em Seropédica (RJ)
Publicidade
DIANA BRITO
DO RIO
O prefeito do Rio Eduardo Paes (PMDB) visitou, na manhã desta quarta-feira, a nova CTR (Central de Tratamento de Resíduos) de Seropédica, na Baixada Fluminense. O local substituirá gradativamente --até o final do ano-- o aterro sanitário de Gramacho, em Duque de Caxias, também na Baixada, e passará a receber 9.000 toneladas de lixo por dia da capital do Estado.
A CTR é uma concessão da Comlurb (Companhia de Limpeza Urbana do Rio) à empresa Ciclus --responsável por projetar, operar e realizar as obras do empreendimento com um custo de aproximadamente R$ 400 milhões. Além do lixo do Rio, o aterro também receberá resíduos de Itaguaí (Baixada Fluminense) e Seropédica.
'Vamos gastar de R$ 80 milhões a R$ 100 milhões por ano com manutenção, mas compensa porque vamos reduzir em 8% os gases de efeito estufa que a gente solta na atmosfera da cidade do Rio de Janeiro. É como se tirasse das ruas da capital 1,4 milhão de carros [de circulação]', disse o prefeito.
A presidente da Ciclus, Adriana Felipetto, afirmou que a vida útil do aterro é de 15 anos, mas que pode ser prorrogada por mais 10 anos. 'Esse é o melhor custo benefício para o Brasil. Vamos implantar uma tecnologia de impermeabilização inédita na América Latina. Tomamos como base países que utilizam esse sistema como Estados Unidos e Alemanha', disse.
Ambientalistas, porém, questionam a implantação do aterro sanitário na localidade e afirmam que o empreendimento será instalado num terreno sobre o aquífero Piranema, o terceiro maior do Estado.
'Esse aterro fica em cima do aquífero Piranema --que é considerado uma reserva hídrica estratégica para nós. Um documento assinado por 20 técnicos --profissionais da Universidade Rural e da Embrapa-- atesta isso. Além disso, a Câmara de Vereadores do município (Seropédica) é contra', disse à Folha o ambientalista do Instituto Mobilidade e Ambiente Brasil, Sérgio Ricardo de Lima.
De acordo com a presidente da Comlurb, Ângela Fonti, o aquífero está localizado às margens do aterro e não abaixo dele. Ela disse ainda que há todo um sistema de segurança para evitar qualquer tipo de contaminação com o solo e com o aquífero.
'Esses eletrodos daqui [manta com circuito de monitoramento] --que identificam se há algum vazamento-- estarão diretamente conectados on-line com o centro de operações da Prefeitura do Rio para fiscalização', afirmou Eduardo Paes.
+ Canais
+ Notícias em Cotidiano
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice