Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
18/03/2011 - 08h38

Após oito meses, obras em calçadas da Liberdade atrasam em SP

Publicidade

CRISTINA MORENO DE CASTRO
DE SÃO PAULO

Mais de oito meses após o início da reforma na calçada da avenida Liberdade, no bairro de mesmo nome (no centro de São Paulo), apenas 20% dos cerca de 2,3 km de extensão nos dois sentidos do passeio estão com o piso novo --mesmo assim, com falhas pontuais.

Mais da metade (1,2 km) está intocada, com os passeios antigos. E obras ainda estão em curso em cerca de 600 metros de extensão.

A reforma foi anunciada em julho de 2010, ao custo de R$ 1,188 milhão, e deveria ter terminado em dezembro.

Alegando que as chuvas do fim do ano atrasaram a entrega, a BMM Construção Civil, responsável pela obra, pediu adiamento duas vezes --agora promete acabar até 16 de maio.

O plano é que toda a avenida Liberdade, entre as ruas Pedroso e Álvares Machado, receba ladrilhos hidráulicos com símbolos orientais e um trecho livre e acessível de concreto.

Adriano Vizoni/Folhapress
Após oito meses, obras em calçadas da avenida Liberdade atrasam em na região central de São Paulo
Após oito meses, obras em calçadas da avenida Liberdade atrasam em na região central de São Paulo

"Prejudica nosso movimento. Quem fica num barulho desses?", reclama Chico Pessoa, 52, dono de um restaurante onde ainda há um passeio quebrado.

Para o jornaleiro Walter Augusto, 66, pior são os buracos, que levaram muitas pessoas a cair em frente à sua banca de revistas.

"Nosso faturamento caiu 50% porque ficou tudo interditado aí na frente. Os idosos caíam e vinham reclamar com a gente", diz Andréa Trindade, 43, gerente de um café. "E o movimento ainda não voltou ao normal."

A Subprefeitura da Sé disse que realizou uma vistoria para avaliar a qualidade das obras e concluiu que a "prorrogação atenderia o interesse público".

A prefeitura não justificou o fato de a obra ter começado bem antes do período das chuvas e ainda estar com 80% de atraso. Apesar de questionada, também não disse o que está sendo feito para evitar riscos aos pedestres e motoristas.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página