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Rede privada adota teste para dengue em Ribeirão Preto (SP)
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HÉLIA ARAUJO
DE RIBEIRÃO PRETO
Hospitais privados de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) começaram neste ano a fazer o NS1, teste rápido que detecta dengue. É a primeira vez que isso ocorre, já que antes apenas unidades públicas faziam esse exame.
A medida foi adotada após a confirmação da única morte por dengue neste ano, registrada num hospital particular da cidade.
A auxiliar de enfermagem Flávia Patrícia Quirino de Araújo, 36, morreu no dia 28 de janeiro após passar por quatro atendimentos no hospital São Paulo e não ter a doença diagnosticada.
Na ocasião, o hospital, que atende pela Unimed, informou que o NS1 não era feito. O exame de diagnóstico rápido da dengue é importante para o tratamento e para o controle da doença.
Silva Junior/Folhapress | ||
Pacientes com dengue na sala de hidratação em hospital de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo |
Segundo o infectologista do Hospital das Clínicas Benedito da Fonseca, o teste garante que o tratamento seja realizado com mais agilidade e eficiência.
A chefe do Departamento de Vigilância em Saúde, Maria Luiza Santa Maria, afirma que a medida é bem-vinda, já que os pacientes da rede particular terão um diagnóstico mais rápido da doença.
Com os testes, o município pode direcionar melhor as ações de controle da doença, informou Maria Luiza. "Para o médico é importante porque o profissional pode adotar [com o resultado] as medidas necessárias."
Segundo ela, a rede municipal segue fazendo o teste.
O diretor administrativo da Unimed 24 Horas, Roberto Annovazzi, diz que o teste rápido passou a ser aplicado depois que o Ministério da Saúde o incluiu no rol de cobertura da assistência médica suplementar.
"Antes do NS1 o resultado dos exames só chegavam 30 dias depois, hoje em no máximo duas horas já sabemos se é ou não dengue."
O Hospital São Francisco afirmou, por meio de sua assessoria, que também aplica o teste NS1 em seus pacientes desde o mês de janeiro --não informou a data.
Nas outras quatro maiores cidades da região ---Araraquara, Franca, São Carlos e Barretos---, o NS1 não é feito nos hospitais particulares. Nas redes públicas o exame só é aplicado quando os casos são graves ou há confirmação de epidemia.
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