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22/03/2011 - 13h37

Rede privada adota teste para dengue em Ribeirão Preto (SP)

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HÉLIA ARAUJO
DE RIBEIRÃO PRETO

Hospitais privados de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) começaram neste ano a fazer o NS1, teste rápido que detecta dengue. É a primeira vez que isso ocorre, já que antes apenas unidades públicas faziam esse exame.

A medida foi adotada após a confirmação da única morte por dengue neste ano, registrada num hospital particular da cidade.

A auxiliar de enfermagem Flávia Patrícia Quirino de Araújo, 36, morreu no dia 28 de janeiro após passar por quatro atendimentos no hospital São Paulo e não ter a doença diagnosticada.

Na ocasião, o hospital, que atende pela Unimed, informou que o NS1 não era feito. O exame de diagnóstico rápido da dengue é importante para o tratamento e para o controle da doença.

Silva Junior/Folhapress
Pacientes com dengue na sala de hidratação em hospital de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo
Pacientes com dengue na sala de hidratação em hospital de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo

Segundo o infectologista do Hospital das Clínicas Benedito da Fonseca, o teste garante que o tratamento seja realizado com mais agilidade e eficiência.

A chefe do Departamento de Vigilância em Saúde, Maria Luiza Santa Maria, afirma que a medida é bem-vinda, já que os pacientes da rede particular terão um diagnóstico mais rápido da doença.

Com os testes, o município pode direcionar melhor as ações de controle da doença, informou Maria Luiza. "Para o médico é importante porque o profissional pode adotar [com o resultado] as medidas necessárias."

Segundo ela, a rede municipal segue fazendo o teste.

O diretor administrativo da Unimed 24 Horas, Roberto Annovazzi, diz que o teste rápido passou a ser aplicado depois que o Ministério da Saúde o incluiu no rol de cobertura da assistência médica suplementar.

"Antes do NS1 o resultado dos exames só chegavam 30 dias depois, hoje em no máximo duas horas já sabemos se é ou não dengue."

O Hospital São Francisco afirmou, por meio de sua assessoria, que também aplica o teste NS1 em seus pacientes desde o mês de janeiro --não informou a data.

Nas outras quatro maiores cidades da região ---Araraquara, Franca, São Carlos e Barretos---, o NS1 não é feito nos hospitais particulares. Nas redes públicas o exame só é aplicado quando os casos são graves ou há confirmação de epidemia.

 

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