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08/04/2011 - 07h30

Para alunos, atirador foi vítima de bullying

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RAPHAEL MARCHIORI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Horas após doze estudantes morrerem no atentado na escola Tasso da Silveira, no Rio, alunos e pais de escolas paulistas associavam o massacre ao bullying. Com medo, uma mãe de um estudante já cobrava uma reunião com a direção de uma unidade para discutir a segurança.

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"A gente espera essa atitude da escola e vou cobrar uma reunião. Aqui não é seguro e entra quem quer", disse a dona de casa Antônia Socorro Alves, 45, mãe de um estudante da escola estadual Caetano de Campos (centro).

"Para um ex-aluno fazer isso é porque ele deve ter sido vítima de bullying", afirma o Fábio Zimberknopf, 17, estudante do colégio judaico Renascença --na Santa Cecília.

O crime ocorreu por volta das 8h30 de quinta-feira, quando Wellington Menezes de Oliveira, 23, ex-aluno da Tasso da Silveira, entrou na escola fingindo ser um palestrante e abriu fogo contra os alunos.

Mesmo em São Paulo, distante 429 km do local do crime, o clima era de medo entre os estudantes ouvidos pela Folha.

'Isso sempre aconteceu nos Estados Unidos, mas nunca imaginei que pudesse acontecer aqui no Brasil. Agora fico com medo de que possa se repetir onde estudo', afirma Luiz Eduardo Alves Batista, 15, estudante do segundo ano da Caetano de Campos.

 

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