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08/04/2011 - 10h41

Vídeo mostra ação da polícia em escola do Rio

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DE SÃO PAULO

Imagens de uma câmera de segurança mostram a ação da polícia durante o massacre na escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio, na quinta-feira (7). Doze alunos --dez meninas e dois meninos-- foram mortos e 12 ficaram feridos a tiros por Wellington Menezes de Oliveira, 23, que cometeu suicídio após os crimes.

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O vídeo mostra policiais no corredor da escola, conferindo a situação na área e coordenando a saída de crianças das salas de aula. Elas saem correndo em direção às escadas.

Vídeo

A tragédia ocorreu por volta das 8h30 de ontem, quando Oliveira entrou na escola municipal, onde cursou o ensino fundamental, e disse que buscaria seu histórico escolar. Depois, disse que daria uma palestra e, já em uma sala de aula, começa a atirar na direção dos alunos.

Relatos de sobreviventes afirmam que ele mirava na direção nas meninas. Uma das alunas contou aos policiais que, ao ouvir apelos para não atirar, Oliveira mirava na direção delas, tendo como alvo a cabeça.

Os policiais informaram ainda que pelas análises preliminares há indicações de que Oliveira treinou para executar o crime.

Durante o tiroteio, um garoto, ferido, conseguiu escapar e avisar a Polícia Militar. O policial militar Márcio Alexandre Alves relatou que o rapaz chegou a apontar a arma para ele quando estava na escada que dá acesso ao terceiro andar do prédio, onde alunos estavam trancados em salas de aula. O policial disse ter atirado no criminoso e pedido que ele largasse a arma. Em seguida, Oliveira caiu no chão e se matou com um tiro na cabeça.

A motivação do crime será investigada. De acordo com a polícia, o atirador usou dois revólveres e tinha muita munição. Além de colete a prova de balas, usava cinturão com armamento. Em carta (leia íntegra aqui), o criminoso fala em "perdão de Deus" e diz que quer ser enterrado ao lado de sua mãe.

Ontem, após o massacre na escola, policiais encontraram a casa de Oliveira, em Sepetiba, revirada, com o computador e eletrodomésticos queimados. Para alguns policiais, o próprio atirador destruiu possíveis provas ou indícios que pudessem colaborar nas investigações.

A escola atende estudantes com idades entre 9 a 14 anos --da 4ª a 9ª série, segundo a Secretaria Municipal da Educação. São 999 alunos, sendo 400 no período da manhã.

Arte/Folha

 

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