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Equipes implodem rocha em busca de operários em Santos
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DE SÃO PAULO
Equipes que trabalham na pedreira Santa Teresa, em Santos (litoral de São Paulo), implodiram uma rocha na manhã desta quinta-feira na tentativa de abrir caminho e localizar os dois operários que estão desaparecidos desde a última terça (12), quando houve um desprendimento de pedras no local.
Cães indicam local onde podem estar desaparecidos em pedreira
Cães farejadores buscam desaparecidos em pedreira em Santos
Funcionários continuam desaparecidos em pedreira em Santos
Rochas deslizam em pedreira de Santos e 2 ficam desaparecidos
A pedra estava próxima à área onde o Corpo de Bombeiros que fazer as buscas. Foram usados explosivos para trincar a rocha, de maneira que ela se acomodasse e não provocasse nenhum deslizamento.
Também na manhã de hoje, cães farejadores conseguiram reduzir a área de busca, indicando o espaço em que é possível que os trabalhadores estejam, segundo os bombeiros.
Retroescavadeiras continuam o trabalho de remoção das rochas, e técnicos avaliam qual é a melhor maneira de acessar o local. Conforme o Corpo de Bombeiros, a situação na pedreira ainda é muito insegura.
Ontem, outro bloco de rocha se desprendeu, mas não fez novas vítimas.
Rogério Bomfim/Divulgação/Prefeitura de Santos | ||
Dois operários estão desaparecidos após o desprendimento de rochas na pedreira Santa Teresa, em Santos |
ACIDENTE
Aproximadamente 50 mil toneladas de granito se desprenderam por volta das 6h de terça-feira (12), provocando o desaparecimento de Jucelino dos Santos, 45, e Walter Santana Wholtz, 49.
Para o coordenador da Defesa Civil de Santos, Ernesto Tabuchi, o resgate é complexo porque envolve a retirada de blocos de pedras de grandes dimensões em uma área propícia a mais desabamentos.
As causas do acidente ainda não estão definidas. A Defesa Civil considera que pode ter havido infiltração de chuva nas rochas, que foram se desprendendo até ruir.
A empresa Max Brita Comercial, que explora a pedreira Santa Teresa desde 2006, disse que a documentação está em dia.
Segundo relatos de técnicos da empresa Max Brita para a Defesa Civil de Santos, não houve sinais de que a rocha poderia se desprender, como fissuras ou estalos.
Outros dois funcionários que estavam na pedreira, Wilton Paulo da Silva Araújo e Cleiton Revertil dos Santos, com idade entre 35 e 40 anos, conseguiram fugir e não foram atingidos.
Todas as famílias estão sendo apoiadas com atendimento psicológico e social, diz a empresa Max Brita.
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