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15/04/2011 - 17h38

Após ataques, Alckmin anuncia mais polícia na Baixada Santista

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FERNANDO GALLO
DE SANTOS

Em meio ao recrudescimento da violência na Baixada Santista, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou o aumento do efetivo da Polícia Militar na região e o envio de equipes da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) para ajudar no policiamento.

Aproximadamente 200 policiais recém-formados serão incorporados ao trabalho da PM na Baixada, aumentando para cerca de 3.700 o total do efetivo. Desses 200, metade vai atuar na cidade de Santos e o restante, em São Vicente e Praia Grande.

'Essa é uma guerra em que a gente tem que vencer batalha todo dia. É uma luta permanente', afirmou Alckmin durante um congresso de municípios em São Vicente.

Segundo ele, o governo do Estado está reforçando também a presença das corregedorias das polícias Militar e Civil. Alckmin disse ainda que a saída do Detran do Poupatempo vai liberar delegados, escrivães e investigadores para comporem o efetivo policial na Baixada.

VIOLÊNCIA

Desde o fim de fevereiro, a região registra atos violentos. No último domingo, um homem morreu e seis foram baleados em quatro ataques envolvendo um carro preto --sendo um em São Vicente e três em Santos.

Dois dias antes, um homem conhecido como Zé Arzul foi assassinado em Praia Grande. Ele era identificado no sistema de registro policial como integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital).

Também em Praia Grande, neste mesmo dia, cinco jovens incendiaram um ônibus, e comerciantes relataram ter havido toque de recolher na cidade. A polícia não confirmou essa última informação.

No dia 1º, o soldado Luis Fernando Amieiro, da Polícia Militar, foi sequestrado e assassinado. Seu corpo foi encontrado em um lixão na região de Sambaiatuba, em São Vicente.

Na mesma data, dois policiais militares foram baleados em um ataque de mais de 200 tiros contra uma viatura da PM em Guarujá.

MEMÓRIA

Desde 2010, a polícia na Baixada Santista investiga mortes relacionadas a grupos de extermínio. Em 2009, quando o total de homicídios aumentou 40% na região, foram 59 assassinatos, sendo seis vítimas soldados da PM.

Em abril de 2010, o assassinato de 23 pessoas no litoral reforçou a hipótese do envolvimento de PMs. Na época, cinco soldados acusados foram presos.

 

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