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Cortes não atingem prevenção de desastres, diz ministro
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GRACILIANO ROCHA
DE PORTO ALEGRE
Dois dias após temporais terem causado a morte de 12 pessoas no Rio Grande do Sul, o ministro Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) disse que cortes orçamentários não atingirão a criação do sistema nacional de prevenção de desastres.
O monitoramento das áreas de risco para evitar tragédias foi uma das promessas de campanha de Dilma Rousseff em 2010.
Mercadante não apresentou o custo do sistema. Disse apenas que pode começar a operar no próximo verão, em regiões que tiverem suas zonas de risco mapeadas.
Segundo o ministro, o sistema funcionará a partir da integração de toda a rede de previsão meteorológica já existente no Cptec/Inpe (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), em Cachoeira Paulista.
A partir dessa base de dados, o governo conseguiria emitir alertas para evacuar moradores de zonas de risco.
As maiores dificuldades, segundo Mercadante, serão o mapeamento geográfico de todas as áreas de risco no país e a inexistência de um modelo matemático para os computadores para chuva, similar ao existente para monitorar avalanches de neve, que pode prever inundações e desabamentos.
Para ser eficaz, afirmou o ministro, o sistema precisa ainda uniformizar os padrões de área de risco em todo o Brasil e englobar as defesas civis dos Estados e prefeituras para reagir rápido aos alertas.
O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), disse que o município de Igrejinha, onde morreram 7 das 12 vítimas, não era considerado área de risco.
Além das mortes, a Defesa Civil do Rio Grande do Sul contabilizou estragos em 30 cidades (sete delas com emergência já decretada), 1.168 imóveis danificados, 650 pessoas desalojadas e 86 desabrigados.
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