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Mais dois são presos em investigação contra fraude na saúde
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DE SÃO PAULO
Atualizado às 15h13.
A Polícia Federal no Rio Grande do Sul divulgou nesta terça-feira a lista de foragidos de uma operação deflagrada ontem contra suspeitos de fraudar licitações e desviar verbas destinadas à compra de medicamentos em diversos Estados.
PF prende 59 em ação contra fraude na compra de remédios
Polícia faz operação contra desvio de verbas da saúde
A lista menciona o nome de seis suspeitos: Gercílio Mendes da Silva, Marcos Sousa Ferreira, Cassio Filipetto, Dalci Filipetto, Elio Sadi Amroginski e Jailton Ataide de Lima. Com a divulgação, Elio e Jailton foram presos nesta manhã, e o total de detidos subiu para 61.
Até ontem, 59 pessoas foram detidas. Segundo a Polícia Federal, as prisões aconteceram no Rio Grande do Sul (27), Santa Catarina (3), Paraná (6), Mato Grosso do Sul (6), Mato Grosso (18) e Rondônia (1).
A reportagem não conseguiu localizar os advogados dos suspeitos foragidos.
Entre os presos na chamada "Operação Saúde" estão 12 secretários municipais --que ocupavam as pastas de Saúde, Fazenda e Finanças.
Também foram detidos 30 servidores públicos, que teriam ligações com três quadrilhas identificadas durante as investigações. Uma pessoa foi presa em flagrante por porte ilegal de arma.
Ao todo, foram expedidos 64 mandados de prisão temporária e 70 mandados de busca e apreensão. A operação mobilizou 282 policiais federais e 18 auditores da CGU (Controladoria Geral da União).
O desvio de verba públicas foi constatado em investigações iniciadas em 2009, com a participação da CGU. Em apuração inicial, a Polícia Federal constatou que apenas uma das quadrilhas chegou a movimentar R$ 40 milhões em 2009 e R$ 70 milhões no ano passado.
Segundo a PF, as empresas envolvidas no esquema são de Barão de Cotegipe (364 km de Porto Alegre), mas as investigações abrangem outros municípios gaúchos --dados do TCE (Tribunal de Contas do Estado) obtidos pela PF apontam que 450 cidades repassaram verbas para as empresas.
A investigação aponta que as empresas, em acordo com servidores, não entregavam nenhum ou apenas parte dos remédios comprados por licitação; ou então entregavam outra mercadoria ou remédios com prazo de validade muito próximo.
Os presos devem responder pelos crimes de corrupção ativa, passiva, fraude de licitações, formação de quadrilha, peculato (se apropriar de um bem no exercício da função) e lavagem de dinheiro.
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