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23/05/2011 - 15h43

Justiça autoriza quebra de sigilo telefônico de Verônica Veroni

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DE SÃO PAULO

A Justiça autorizou a quebra do sigilo telefônico de seis linhas de celular, para ajudar nas investigações sobre o assassinato do empresário Fábio Gabriel Rodrigues, 33. A namorada do empresário, a estudante Verônica Veroni, 18, é acusada mata-lo em um motel de Niterói (região metropolitana do Rio) no último domingo (15).

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A decisão é do juiz Peterson Barroso Simão, da 3ª Vara Criminal de Niterói, o mesmo que prorrogou a prisão temporária da estudante por 25 dias. Ela está presa no presídio de Bangu 7.

A decisão atendeu a requerimento feito pela polícia, com manifestação favorável do Ministério Público do Rio de Janeiro.

Para o magistrado, a medida vai complementar os trabalhos de investigação. "Esta medida também visa a trazer outros elementos esclarecedores ao fato e sanar algumas contradições na confrontação dos depoimentos até agora colhidos que geraram distorções", disse.

Paulo Alvadia-16.mai.11/Ag. O Dia
Verônica Veroni, suspeita de matar o namorado enforcado em um motel de Niterói, na região metropolitana do Rio
Verônica Veroni, suspeita de matar o namorado enforcado em um motel de Niterói (região metropolitana do Rio)

Neste sábado (21) a polícia fez a reconstituição da morte do empresário. O laudo de peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli não revela sinais de estrangulamento, apesar da versão de Verônica, que confessou ter enforcado Rodrigues com um cinto.

O CASO

De acordo com a Polícia Civil, Verônica Veroni de Pávoa, 18, e Fabio Gabriel Rodrigues, 33, chegaram a um motel em Niterói, região metropolitana do Rio, na madrugada de sábado (14). Antes disso, segundo relato da jovem à polícia, eles foram até uma favela para comprar cocaína e maconha. Na versão da suspeita, só o namorado usou drogas.

A jovem de classe média, que já trabalhou como modelo, afirmou que ele tentou estuprá-la no motel, e, para impedi-lo, o empurrou. A jovem disse que o empresário não conseguiu se levantar do chão e, num acesso de raiva, pegou o cinto do rapaz para enforcá-lo. Verônica se apresentou à polícia no dia do crime e disse que agiu em legítima defesa.

 

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