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PM eleva presença no campus da USP após morte de estudante
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CRISTINA MORENO DE CASTRO
DE SÃO PAULO
A Polícia Militar aumentou sua presença no campus da USP após o assassinato do estudante Felipe Ramos de Paiva dentro da Cidade Universitária (zona oeste de São Paulo), na última quarta-feira (18).
Veja imagens do protesto dos estudantes
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Segundo a PM, o efetivo mais que dobrou em alguns momentos do dia e passou a contar com carros da força tática, radiopatrulhas e mais motocicletas, sobretudo à noite. Alegando "questões estratégicas", a PM não revelou o efetivo usado na USP.
Por enquanto, a polícia descarta uma base fixa no local.
Alexandre Bisson, 28, estudante de doutorado do Instituto de Química, diz que nos últimos dois dias já viu seis motos e cinco carros da PM passando de manhã, à tarde e à noite. "Eu me sinto mais seguro com ronda às 20h, quando saio", afirma.
Ontem, após as 17h, a Folha viu três carros da PM e duas motos fazendo ronda e abordando pedestres.
Parte dos alunos, porém, diz não ter percebido ainda o aumento da segurança. Raphael Teixeira, 26, doutorando do Instituto de Química, afirma que está achando o campus mais vazio à noite.
Para Adrian Fuentes, diretor do DCE e representante dos alunos no Conselho Gestor, o aumento do policiamento, além de ferir a autonomia universitária, não deu mais sensação de segurança.
Até o início do ano, a polícia fazia intervenções esporádicas. Cabia à Guarda Universitária, com seus 130 homens, garantir a vigilância.
A partir de março, quando o número de furtos de carros e sequestros-relâmpagos no campus disparou, a PM passou a fazer mais ações.
CRIME
Felipe era estudante de ciências atuariais e foi morto com um tiro na cabeça por volta das 21h30 do dia 18. Segundo testemunhas, ele foi seguido por uma pessoa após sair da aula. Os dois discutiram.
A assessoria de imprensa da USP informou que o vigia do prédio da FEA ouviu os tiros e correu para o local. A vítima foi encontrada caída ao lado de seu carro --um Passat preto blindado--, que estava com a porta do motorista aberta. Não foi possível socorrê-lo.
O Ministério Público de São Paulo informou na semana passada que a promotora Mildred de Assis Gonzalez, do 5º Tribunal do Júri, foi designada para acompanhar as investigações sobre o assassinato.
Colaborou RODRIGO CAPOTE
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