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11/06/2011 - 11h33

Bombeiros soltos fazem carreata e planejam protesto na Alerj

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DO RIO

Os mais de 400 bombeiros soltos na manhã deste sábado do quartel de Charitas, em Niterói (RJ), após ficarem presos por uma semana, realizaram uma carreata e seguiram em direção a Alerj, onde outros bombeiros aguardam acampados.

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O grupo deve fazer um novo protesto no local, agora, pedindo anistia. "A prioridade é conseguir a anistia administrativa e criminal", afirmou o cabo Benevenuto Daciolo Fonseca dos Santos.

Na quinta-feira (9), deputados estaduais já tinha apresentado uma Proposta de Emenda à Constituição do Estado para anistiar os bombeiros.

Apesar da libertação dos mais de 400 bombeiros, nove permaneceram no quartel porque seus alvarás foram entregues com problemas e devem ser refeitos para permitir a liberação. Outro cinco ainda não tinham o auto de prisão em flagrante lavrado, o que deverá ser feito antes do alvará de soltura.

O desembargador Claudio Brandão, do Tribunal de Justiça do Rio, concedeu habeas corpus ontem aos 429 bombeiros e dois PMs presos por ocuparem o quartel central da corporação.

Os nove líderes do movimento, que estavam presos no Grupamento Especial Prisional, em São Cristóvão, na zona norte do Rio, foram soltos na noite de ontem. Dentro do quartel de São Cristovão foram tocadas sirenes no momento em que os acusados de motim deixaram a prisão.

Veja vídeo

DENÚNCIA À JUSTIÇA

No começo da noite, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro apresentou denúncia à Justiça contra os 429 bombeiros e dois policiais militares que participaram da ocupação do quartel central.

Os 431 presos foram denunciados por motim (artigo 149 do Código Penal Militar, pena de reclusão de 4 a 8 anos), danos em material de utilidade militar (pena de reclusão de até 6 anos) e danos a 12 carros da corporação (pena de reclusão de 2 a 10 anos).

Eduardo Naddar/Folhapress
Manifestação pró-bombeiros em frente a Assembleia Legislativa do Rio conta com o apoio de estudantes, policiais e professores
Manifestação pró-bombeiros em frente a Assembleia Legislativa do Rio conta com o apoio de estudantes, policiais e professores
 

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