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17/06/2011 - 08h23

Hospital de SP joga no lixo os dados sigilosos de pacientes

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DE SÃO PAULO

Funcionários da Prefeitura de SP e de empresas que coletam lixo de hospitais encontraram dados sigilosos de pacientes jogados no lixo e descarte de material hospitalar no lixo comum. A informação é da reportagem de Evandro Spinelli e Talita Bedinelli publicada hoje na Folha.

A reportagem completa está disponível para assinantes da Folha e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

A fiscalização encontrou na frente do Hospital São Luiz do Itaim Bibi (zona oeste) o material sigiloso que deveria ter sido inutilizado antes de ser descartado. Eram contas hospitalares de até R$ 280 mil e pedidos de autorização de cirurgias, internações e exames para os convênios.

Já o caso de mistura de lixo hospitalar com os resíduos comuns foi constatado no Hospital Geral de Vila Nova Cachoeirinha (zona norte). Em 60 dos 150 sacos, havia mistura de papéis administrativos e restos de comida, vísceras, seringas e agulhas.

As duas unidades de saúde foram multadas pelo Limpurb em R$ 1.000 cada uma. Se houver reincidência, correm o risco de serem interditadas temporariamente e até terem seus alvarás cassados.

OUTRO LADO

O hospital São Luiz informou, em nota, que não foi notificado da multa que recebeu do Limpurb pelo descarte irregular do lixo e que faz a destinação adequada. O hospital diz que tem "conduta extremamente criteriosa em relação ao descarte de resíduos materiais e de acordo com a lei".

O Hospital Geral de Vila Nova Cachoeirinha também informou, em nota, que já recorreu da multa aplicada pelo Limpurb pela falha na separação do lixo. De acordo com o hospital, "houve uma falha pontual de alguns funcionários na hora de segregar o lixo". O problema, afirma, já foi corrigido.

 

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