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24/06/2011 - 11h29

Menino de 11 anos some no Rio após tiroteio entre PMs e bandidos

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FÁBIO GRELLET
DO RIO

A Polícia Civil do Rio investiga o desaparecimento de Juan de Moraes, 11. Ele foi visto pela última vez quando voltava a pé para casa, na favela Danon, em Nova Iguaçu (Baixada Fluminense), por volta das 20h30 da última segunda-feira (20).

No trajeto, Juan passou por um tiroteio entre quatro policiais militares do 20º Batalhão (Mesquita) e criminosos da região.

Junto com o irmão, Weslley Felipe de Moraes, 14, Juan tinha ido levar para casa, na estrada de Madureira, duas crianças de quem a mãe deles toma conta. Na volta, passavam por um beco na rua Paulo Lemos quando se depararam com o tiroteio.

Weslley foi atingido no ombro e na perna esquerda por duas balas perdidas e desmaiou. Segundo o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ), o menino afirma que se lembra de ver o irmão caído, também ferido por tiros, antes de desmaiar.

Quando acordou, Weslley já estava sendo socorrido, a caminho do hospital, e Juan desapareceu.

Ainda conforme Freixo, moradores da região que não querem se identificar dizem ter visto o menino sendo colocado dentro de um carro da PM.

Weslley está internado no hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias (Baixada Fluminense). A pedido do deputado Freixo, policiais civis estão protegendo o menino.

"Dentro do hospital ele está mais seguro. Prefiro até que fique lá enquanto se recupera, sem pressa para receber alta", diz Freixo, que preside a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio e vai receber os pais dos meninos na próxima segunda-feira em seu gabinete. "Não podemos julgar ninguém antecipadamente. É preciso esperar as investigações", afirma.

 

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