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Maternidade de AL é interditada após detectar meningite em bebê
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NATÁLIA CANCIAN
DE SÃO PAULO
A maternidade Santa Mônica, uma das duas maternidades que recebem gestantes de alto risco pelo sistema público de Alagoas, suspendeu o atendimento a novos pacientes na noite desta quinta-feira (7) após detectar meningite meningocócica em um bebê que estava na UTI neonatal.
A medida foi tomada para evitar a contaminação dos outros pacientes. Pelo menos 16 bebês recém-nascidos que estavam na UTI neonatal e 40 profissionais devem passar por monitoramento.
Em nota, a maternidade informa que já iniciou as medidas de quimioprofilaxia, tratamento que envolve o uso de antibióticos para diminuir o risco de infecção pela doença. A unidade neonatal deve ficar isolada (sem contato com pessoal externo) por 24 horas. Após esse período, a maternidade afirma que realizará uma higienização do local.
Segundo informações da direção do Santa Mônica, que é mantido pelo Estado, o bebê chegou à maternidade há uma semana, com diagnóstico de hidrocefalia. A presença da bactéria que causa meningite foi detectada após exames de rotina no recém-nascido.
Ainda de acordo com a maternidade, o bebê foi transferido ontem para um hospital especializado em doenças infecto-contagiosas. A previsão é que o atendimento seja retomado na manhã do dia 11 de julho.
A Santa Mônica recomenda que as gestantes e os bebês que precisam de atendimento procurem o Hospital Universitário, que também atende pacientes de alto risco e é mantido pelo governo federal.
Procurado pela Folha, o HU diz que não tem capacidade de receber novos pacientes. Segundo o hospital, tanto a UTI neonatal quanto a UCI (unidade de cuidados intermediários) estão superlotadas.
UNIDADES EM RISCO
Essa não é a primeira vez que o atendimento nas duas maternidades públicas do Estado fica suspenso pelo risco de infecção. Em abril, a morte de nove bebês contaminados pela Acinetobacter baumannii, um tipo de bactéria resistente a antibióticos, fechou o HU temporariamente.
Com isso, a maternidade Santa Mônica ficou superlotada. A crise nas UTIs neonatais públicas fez a Promotoria de Saúde de Alagoas começar a exigir que o Estado bancasse o atendimento na rede privada.
Em 2010, dez bebês morreram na maternidade Santa Mônica por infecção hospitalar. Na época, o HU também ficou sem vagas.
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