Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
09/07/2011 - 00h10

Marcia Mafra (1947-2011) - Socióloga e ex-presa política

Publicidade

ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO

Os primeiros anos da década de 70 foram difíceis para Marcia Yajgunovitch Mafra: a partir de 1971, passaria cerca de três anos presa pela militância na ALN (Ação Libertadora Nacional). Foi na cadeia, porém, que conheceu suas melhores amigas.

Leia sobre outras mortes

Paulistana, filha de uma imigrante russa e de um brasileiro, conseguiu concluir a faculdade de história na USP após sair da prisão. Deu aulas em colégios por um tempo e depois acabou migrando para a área da sociologia.

Fazia estudos sobre o impacto socioeconômico de grandes obras de engenharia e infraestrutura. Devido a sua especialização, foi coordenar estudos de impacto ambiental no Ministério de Minas e Energia do governo Lula, pasta então sob o comando de Dilma Rousseff, que conhecera na cadeia.

Quando a atual presidente foi para a Casa Civil, Marcia a acompanhou como assessora, tratando de questões do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Saiu do governo no fim da gestão Lula e voltou a coordenar estudos. Emocionou-se ao ver Dilma eleita _esteve na posse em Brasília.

Ajudara a fundar o PT, mas não era mais filiada. Preferia a área técnica à política.

Quando integrou um grupo de teatro, no fim da década de 70, conheceu o ator Celso Frateschi, com quem ficou casada até os anos 80 e teve uma filha, Ludmila. Ultimamente, curtia o neto, Miguel, de apenas cinco meses.

Morreu no domingo, 26 de junho, aos 63, em decorrência de uma trombose, conta a filha. Hoje, às 15h30, haverá um ato em sua memória no teatro Ágora, em São Paulo.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página