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19/07/2011 - 08h58

Ato impede demolição de rampas de bicicross na zona oeste de SP

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JOSÉ BENEDITO DA SILVA
DE SÃO PAULO

Uma pista de bicicross de 26 anos de existência, berço de campeões da modalidade BMX, se tornou ontem o pivô de um protesto de moradores da Vila Sônia (zona oeste de SP), que impediram a prefeitura de demolir as rampas.

Na pista, criada pela própria comunidade em 1985, começaram nomes históricos da modalidade, como José Wilton Oliveira, o Draculão, e Ricardinho Alvarez, que já foi o número 1 do país.

O tumulto começou por volta das 7h, quando um trator chegou para retirar a série de rampas de terra, esculpidas pelos moradores na praça Maria do Céu Correia.

Moradores se postaram em frente à máquina da prefeitura, que acionou a Polícia Militar. O impasse se arrastou até o início da tarde, quando o trator foi embora após ter demolido apenas uma rampa.

A ironia é que a terra usada para modificar o traçado das rampas havia sido doada pela prefeitura no início do ano. Até então, a pista nunca havia sido questionada.

Agora, o município quer retirá-la porque alega que a terra está deslizando pela encosta --a praça fica num terreno com um declive--, atingindo casas e uma rua.

Diz, ainda, que galerias de água têm sido afetadas e que tomou a decisão após reclamações de vários moradores.

"Tudo o que a gente quer é ter um lugar para andar de BMX", afirma Eugênio Nogueira, 38, que já foi sétimo do ranking paulista e participou da construção da pista.

Hoje, leva os filhos, de nove e 12 anos, para praticar o esporte. "Eles choraram quando viram a máquina."

Segundo a Subprefeitura do Butantã, será elaborado projeto para fazer uma pista tecnicamente adequada.

 

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