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Cuidar de animal abandonado fica proibido na USP Ribeirão
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JULIANA COISSI
DE RIBEIRÃO PRETO
A Coordenadoria da USP (Universidade de São Paulo) de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) proibiu a posse de animais soltos no campus. A medida, que veta alimentar os bichos sem assumi-los, foi criticada por ONGs de proteção animal.
Conforme ofício enviado para diretores das faculdades do campus, fica terminantemente proibida a posse. O coordenador do campus, José Moacir Marin, afirmou que a orientação é que, quem quiser assumir um animal, que o leve para casa.
"As pessoas não devem ficar alimentando, dando água para o cachorro e deixando ele abandonado, porque aí ninguém é responsável por ele", disse à Folha. Ele afirmou não saber quantos são os cães e gatos.
Edson Silva/Folhapress | ||
Cachorro em área próxima a uma das cantinas da USP, em Ribeirão Preto, que proibiu a posse de animais |
Um censo de 2009, com apoio do Centro de Controle de Zoonoses, contabilizou 61 animais comunitários e 33 de funcionários moradores do campus (eles ficam só nas casas). Eram 26 cães e 68 gatos.
A maioria fica próxima às cantinas. Os próprios funcionários, porém, duvidam que as pessoas vão respeitar a proibição. "Tem gente que compra comida para dar para eles", disse o balconista Marcelo da Cunha, da Cantina da Filô.
Para Rinaldo Zugaib, da ONG CãoPaixão, não há como controlar o sentimento das pessoas. "As pessoas vão continuar alimentando. O que precisa é de fiscalização para evitar abandonos e controlar a população, com vacina e castração."
Presidente da AVA (Associação Vida Animal), Maria Cristina Dias também critica o que chama de pouca fiscalização para o abandono de animais. "A USP nunca adotou uma política de controle." A coordenadoria não respondeu às críticas.
HOSPITAL
Já no HC (Hospital das Clínicas), ao lado do campus, a estimativa em 2009 era de 34 gatos e dez cães.
Um problema foi apontado pelo Centro de Controle de Zoonoses: há relatos de que os animais entraram em áreas restritas do hospital, além do fato de restos de comida serem deixados para alimentá-los, o que pode atrair outros animais.
"Quem alimenta esporadicamente o animal atrapalha, porque nem sempre é com ração adequada e não sabe se o animal já foi alimentado", disse a chefe do centro, Eliana Colucci.
O órgão fez castração de animais em 2009 na própria USP. E, desde 2010, mantém uma parceria no campus para cuidar dos cães coletivos. Há quatro locais comunitários com animais castrados, vacinados e vermifugados.
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