Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
23/07/2011 - 22h07

Recém-nascida roubada de hospital é devolvida ao pai

Publicidade

DENISE MENCHEN
DO RIO

A recém-nascida Ayanna Milla Barbosa de Moraes, roubada
do hospital São José dos Lírios, em São Gonçalo, Baixada Fluminense, no fim da tarde de sexta-feira, foi devolvida ao pai na noite deste sábado.

Mulher que roubou recém-nascida no Rio se apresenta à polícia

O reencontro ocorreu no hospital Antônio Castro, de Cordeiro (região serrana do Rio), para onde a menina foi levada após a mulher que a tinha roubado se apresentar na 154ª DP (Cordeiro) com o bebê.

Segundo a polícia, Tanite Cardoso Peixoto, 27, se fez passar por médica para retirar a menina do quarto da mãe. Ela se apresentou acompanhada de um advogado, mas a Folha não conseguiu contato com ele.

O pai da criança, o auxiliar de serviços gerais Joffree Lavarius, 27, comemorou o reencontro. "É uma felicidade total, um alívio completo", disse ele por telefone à reportagem.

Lavarius contou que, antes de ser informado da localização da menina, percorreu diversos pontos de São Gonçalo em busca da filha, ajudado por parentes.

"Foi um pesadelo. A gente virou São Gonçalo de cabeça para baixo atrás dela, reviramos até lata de lixo. Imprimimos uma foto e saímos perguntando. Não queríamos deixar só com a polícia", relatou ele, que diz não ter dormido ou comido desde o desaparecimento da criança.

Segundo Lavarius, a menina está em bom estado de saúde e os dois viajarão ainda neste sábado para São Gonçalo, onde a mãe da criança, Eliza da Silva Barbosa, 27, continua internada no hospital São José dos Lírios.

"Ela está muito ansiosa e não se segura de tanta felicidade", disse ele. "Agora vamos tocar nossa vida sem tirar mais os olhos da nossa filha, dando todo o carinho e amor que ela merece."

Ayanna é o primeiro filho do casal, mas a mãe dela já tem um filho de outra união.

Sobre a possibilidade de processar o hospital de onde a menina foi roubada, Lavarius afirmou que irá pensar nisso depois. "A prioridade agora é minha esposa se recuperar para a gente voltar para casa. Mais para frente vamos pensar nisso. Antes quero ver qual explicação eles vão nos dar".

Ele contou que o casal permitiu a retirada da menina do quarto porque Peixoto disse que ia levá-la para fazer exames. "A gente achou que ela era médica", justificou.

O pai contou ainda que, quando chegou na 154ª DP para cuidar da liberação da criança, a suspeita já tinha saído. Ela foi levada para a 72ª DP (São Gonçalo), que cuida do caso, para prestar depoimento.

"Se eu tivesse me encontrado com ela o mundo ia ficar pequeno", afirmou.

A Folha não conseguiu falar com Peixoto ou seu advogado.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página