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Recém-nascida roubada de hospital é devolvida ao pai
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DENISE MENCHEN
DO RIO
A recém-nascida Ayanna Milla Barbosa de Moraes, roubada
do hospital São José dos Lírios, em São Gonçalo, Baixada Fluminense, no fim da tarde de sexta-feira, foi devolvida ao pai na noite deste sábado.
Mulher que roubou recém-nascida no Rio se apresenta à polícia
O reencontro ocorreu no hospital Antônio Castro, de Cordeiro (região serrana do Rio), para onde a menina foi levada após a mulher que a tinha roubado se apresentar na 154ª DP (Cordeiro) com o bebê.
Segundo a polícia, Tanite Cardoso Peixoto, 27, se fez passar por médica para retirar a menina do quarto da mãe. Ela se apresentou acompanhada de um advogado, mas a Folha não conseguiu contato com ele.
O pai da criança, o auxiliar de serviços gerais Joffree Lavarius, 27, comemorou o reencontro. "É uma felicidade total, um alívio completo", disse ele por telefone à reportagem.
Lavarius contou que, antes de ser informado da localização da menina, percorreu diversos pontos de São Gonçalo em busca da filha, ajudado por parentes.
"Foi um pesadelo. A gente virou São Gonçalo de cabeça para baixo atrás dela, reviramos até lata de lixo. Imprimimos uma foto e saímos perguntando. Não queríamos deixar só com a polícia", relatou ele, que diz não ter dormido ou comido desde o desaparecimento da criança.
Segundo Lavarius, a menina está em bom estado de saúde e os dois viajarão ainda neste sábado para São Gonçalo, onde a mãe da criança, Eliza da Silva Barbosa, 27, continua internada no hospital São José dos Lírios.
"Ela está muito ansiosa e não se segura de tanta felicidade", disse ele. "Agora vamos tocar nossa vida sem tirar mais os olhos da nossa filha, dando todo o carinho e amor que ela merece."
Ayanna é o primeiro filho do casal, mas a mãe dela já tem um filho de outra união.
Sobre a possibilidade de processar o hospital de onde a menina foi roubada, Lavarius afirmou que irá pensar nisso depois. "A prioridade agora é minha esposa se recuperar para a gente voltar para casa. Mais para frente vamos pensar nisso. Antes quero ver qual explicação eles vão nos dar".
Ele contou que o casal permitiu a retirada da menina do quarto porque Peixoto disse que ia levá-la para fazer exames. "A gente achou que ela era médica", justificou.
O pai contou ainda que, quando chegou na 154ª DP para cuidar da liberação da criança, a suspeita já tinha saído. Ela foi levada para a 72ª DP (São Gonçalo), que cuida do caso, para prestar depoimento.
"Se eu tivesse me encontrado com ela o mundo ia ficar pequeno", afirmou.
A Folha não conseguiu falar com Peixoto ou seu advogado.
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