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Festa 'American Pie' para adolescentes termina com polícia em BH
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PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE
Uma festa intitulada "American Pie" --referência à série de filmes norte-americanos sobre jovens em festas com sexo e bebida-- foi interrompida pelo comissariado da infância e juventude de Belo Horizonte por causa do álcool com a presença de 109 adolescentes entre os cerca de 300 participantes.
Eram 23h da última sexta-feira (22) quando 12 comissários, acompanhados da Polícia Militar, chegaram ao local após denúncias de pais sobre a realização da festa, supostamente organizada por uma mulher que se autointitula "Cristiane F.", mãe de uma das adolescentes.
Reprodução | ||
Cartaz de festa para adolescentes encerrada pelo comissariado da infância e juventude em Belo Horizonte |
Entre os adolescentes estavam meninos e meninas de 14 a 15 anos, segundo a coordenadora substituta do comissariado, Denise Pires da Costa. Ela contou que havia adolescentes alcoolizados e que um comissário disse ter visto uma garota ensaiando fazer striptease no local.
Todos os adolescentes foram intimados a fazer fila e, segundo Costa, ligaram cada um para seus pais, para que fossem buscá-los.
Nenhum deles foi apreendido, disse a comissária. Mas, às 4h de sábado, 68 adolescentes que ainda não tinha sido buscados foram esperar na Vara da Infância e da Juventude.
Segundo a comissária, a mãe "Cristiane F." chegou a gritar, negou ser a responsável pela festa e atribuiu a organização à filha dela.
Dois autos de infração foram registrados: organizar festa para adolescentes sem autorização e vender bebida alcoólica para eles. Vão ser intimados o organizador e o responsável pelo imóvel. A pena é multa de 3 a 20 salários mínimos.
Os autos serão encaminhados para a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente, que vai instaurar inquérito. A pena pode variar de um a quatro anos de prisão.
Os pais de um adolescente, de acordo com Costa, foram à delegacia prestar depoimento contra a suposta organizadora. O nome dela foi mantido em sigilo.
O codinome "Cristiane F." teria relação com partes do nome da mulher, mas também sugere a forma como era chamada a alemã Christiane Vera Felscherinow, que ficou conhecida após relatar sua luta contra a dependência de heroína no livro "Eu, Christiane F., 13 Anos, Drogada e Prostituída".
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