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Polícia investiga quadrilha que viola bagagens no Galeão
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DIANA BRITO
DO RIO
Passageiros que desembarcam no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, têm sofrido furtos de itens em suas bagagens. Desde o início do ano, a delegacia da Polícia Civil no aeroporto já registrou 158 casos de malas violadas --média de 22 casos por mês.
O delegado Gilson Perdigão, da delegacia do aeroporto, suspeita da existência de uma quadrilha formada por funcionários terceirizados. Segundo ele, há um inquérito na delegacia contra um empregado terceirizado cujo crachá foi encontrado dentro de uma mala que havia sido aberta.
Mas como, de acordo com o delegado, não há câmeras no trajeto das malas na área interna do aeroporto, a identificação dos criminosos é difícil.
A Infraero, que administra o aeroporto, afirma que há câmeras de segurança na triagem internacional e doméstica do aeroporto. A estatal não quis informar, no entanto, o número de equipamentos utilizados, nem sua localização.
No final de março deste ano, a analista de Recursos Humanos Renata Imbrosio Rothfuchf, 24, viu sua mala aparecer na esteira rasgada de cima a baixo, ao desembarcar de São Francisco (Estados Unidos).
"Uma camisa que tinha trazido de presente para meu irmão estava toda rasgada. A empresa aérea me ressarciu e me deu uma mala nova 30 dias depois", contou.
A professora de educação física Alessandra do Amaral Marcolongo, 42, teve menos sorte. Só ao chegar em casa, depois de uma viagem João Pessoa/São Paulo, com escala no Rio, deu por falta de seu par de óculos escuros Calvin Klein, de grau.
"Entrei em contato com a companhia aérea, mas eles não deram importância. Disseram que eu deveria ter verificado isso quando peguei a mala no aeroporto", destacou a passageira.
De acordo com o coordenador do Procon/RJ (Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor do Rio de Janeiro), Cacau de Brito, se o passageiro transportar algo de valor na bagagem ele deve registrar o item na hora do check-in para ter como provar um possível furto.
"Caso isso não aconteça. a tese fica muito vulnerável. Em caso de furto, o passageiro deve recorrer à companhia aérea, recorrer ao Juizado Especial Criminal ou à Justiça comum", disse.
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