Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
04/08/2011 - 14h23

Professor fica 48 horas sumido e é encontrado andando na Dutra

Publicidade

RAPHAEL MARCHIORI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Um professor universitário, da faculdade Oswaldo Cruz, ficou 48 horas desaparecido após ter ido sacar dinheiro, na última segunda-feira (1º), em uma agência bancária do Rio Pequeno (zona oeste de SP). Ele foi localizado na madrugada de quarta-feira, em Guaratinguetá (187 km de São Paulo).

À família, Julio Zanzini disse que dois homens o abordaram na saída de um banco e um criminoso colocou uma arma em sua barriga. Depois, a dupla obrigou que ele dirigisse até Guaratinguetá.

Em um local desconhecido, os suspeitos amarraram o professor e o mantiveram sob a mira de um revólver. Em nenhum momento, porém, os criminosos fizeram contato com a família para um pedido de resgate. "Parece que só queriam o carro para fugir', diz Eliane Siqueira Zanzini, mulher do professor.

Segundo a delegada Sandra Vergal, titular da Delegacia Seccional de Guaratinguetá, o carro do professor foi encontrado no Jardim Padroeira e, quatro horas depois, localizaram Zanzini caminhando na rodovia Dutra.

"Mas essa história de sequestro é meio maluca. Nunca vi sequestrador não pedir resgate", disse a delegada. Ainda de acordo com Vergal, o professor estava completamente transtornado e não conseguia falar direito.

"Ele [Zanzini] ficou 48 horas sob a mira de um revólver e só bebia água. Depois, teve de andar 4 km e chegou a pedir ajuda em dois telefones da Dutra sem qualquer tipo de socorro", afirma Eliane.

A Delegacia Seccional de Guaratinguetá registrou a ocorrência como localização de veículo e pessoa desaparecida. Em São Paulo, o Deic (Departamento de Investigações sobre Crime Organizado) e o 93º DP (Jaguaré), distrito da área onde ocorreu o sequestro, informaram que não há registro da ocorrência.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página