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06/08/2011 - 13h49

Defesa tenta livrar Bruno de júri; acusação quer incluir mais réus

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PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE

O caso do desaparecimento de Eliza Samúdio, a ex-amante do goleiro Bruno Fernandes de Souza --preso há mais de um ano--, voltará a ser tratado pela Justiça mineira, na próxima semana. Dessa vez para julgar recursos das defesas dos acusados e também da acusação.

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Os advogados de Bruno e de mais três réus querem livrá-los do júri popular. O Ministério Público quer incluir no julgamento mais quatro acusados de participar no desaparecimento.

A decisão será do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. No final do ano passado, a juíza Marixa Rodrigues, do Tribunal do Júri de Contagem (região metropolitana de BH), decidiu que quatro dos nove réus no processo vão a julgamento popular, ainda sem data para acontecer.

Além do ex-goleiro do Flamengo, a juíza decidiu que Luiz Henrique Romão, o Macarrão (amigo e secretário de Bruno), Sérgio Rosa Sales (primo do goleiro) e Marcos Aparecido dos Santos, o Bola (ex-policial e suposto autor do homicídio) devem ir a júri popular. São os únicos que estão presos.

A juíza não acatou os argumentos da promotoria, que determinou que ficasse de fora do julgamento apenas o réu Flávio Caetano de Araújo, ex-motorista do jogador e da mulher de Bruno, Dayanne Souza (também ré).

O promotor Gustavo Fantini recorreu da decisão da juíza para que Dayanne, Fernanda Castro, ex-namorada de Bruno, Elenilson Vitor da Silva (administrador do sítio do goleiro) e Wemerson Souza, o Coxinha (amigo), também sejam julgados por um júri popular.

Alex de Jesus/O Tempo/Folhapress
Goleiro Bruno durante audiência na Assembleia Legislativa em que falou sobre extorsão de juíza em Minas
Goleiro Bruno durante audiência na Assembleia Legislativa em que falou sobre extorsão de juíza em Minas

Eles foram denunciados pelo desaparecimento e morte de Eliza Samúdio, em junho do ano passado. Eliza queria pensão porque ela teve um filho com o jogador. Alega a denúncia que Bruno não queria pagar e, juntamente com Macarrão, montou um plano para matá-la.

Eles teriam levado Eliza do Rio para o sítio de Bruno, em Esmeraldas (região metropolitana de BH), e de lá ela saiu para ser morta.

O corpo de Eliza nunca foi encontrado. As principais provas são o sangue dela encontrados em uma Land Rover do goleiro e objetos dela e do bebê no sítio do jogador.

Todos os suspeitos negam participação no crime. Inicialmente, os acusados negaram até mesmo a vinda dela para Minas. Depois que a polícia foi avançando nas investigações, passaram a assumir que foram com ela para Minas. Mas que Eliza foi espontaneamente.

 

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