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14/08/2011 - 23h35

Jamais levantei a mão, diz jogador sobre namorada morta em SP

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DE SÃO PAULO

O atacante da Portuguesa Rafael Silva afirmou que nunca agrediu a namorada Flávia Anay de Lima, 16, que morreu após cair do prédio onde os dois moravam na zona leste de São Paulo. "Jamais levantei a mão para ela", disse o jogador em entrevista exibida neste domingo no "Fantástico", da TV Globo.

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A família de Flávia acusa o jogador de agredir a adolescente. "Há uns quinze dias ele [o atleta] quis enforcá-la. Quebrou tudo no apartamento e ela chegou a pedir socorro à mãe dizendo que ele iria matá-la", disse a avó da jovem Dirce dos Santos de Lima, 67, no começo do mês.

Na entrevista exibida hoje, o jogador diz que o sangue encontrado no elevador do prédio é dele. Ele afirmou que o corte que apresentava logo após a morte da namorada havia sido provocado por ela, que teria jogado uma caixa de som em sua cabeça.

"A Flávia tinha um ciúme muito possessivo, muito doentio. Ela discutia, levantava a voz", disse o jogador.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, amostras do sangue foram recolhidas e apenas o laudo do Instituto de Criminalística poderá comprovar se pertencem a Rafael.

O CASO

Flávia morreu por volta das 4h do dia 31 de julho, após cair do 15º andar de um prédio na rua Lutécia, na Vila Carrão (zona leste). Segundo o advogado de Rafael Silva, Giuseppe Fagotti, ela pulou da janela do imóvel após discutir com o jogador.

Ainda segundo Fagotti, a briga começou em um bar, onde Flávia teria danificado o carro do atacante com um sapato. Em seguida, eles voltaram para o apartamento onde viviam e ela acabou se jogando.

Reprodução/Twitter.com/flaviaanay
Foto do perfil de Flávia Anay de Lima no Twitter
Foto do perfil de Flávia Anay de Lima no Twitter

A tia da adolescente, Larissa Kisy, que esteve na delegacia na manhã após a morte de Flávia, disse em entrevista à Folha que o relacionamento da sobrinha com o jogador estava conturbado e refutou o suicídio.

"No começo eles se davam bem, muito bem. Mas depois ficou conturbado, porque ele bebia uísque quando não tinha de jogar e começou a 'pagar' de solteiro. Ela não se jogou", disse Larissa.

A tia disse ter acompanhado Flávia ao 10º DP (Penha) para registrar um boletim de ocorrência de agressão.

"Ela acabou desistindo após conversar com o Rafael", contou.

 

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