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15/08/2011 - 14h46

Polícia prende integrante do PCC acusado de sete homicídios

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DE SÃO PAULO

Atualizado às 21h50.

A partir de escutas telefônicas contra integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) presos e outros em liberdade, policiais da Rota, considerado um grupo especial da PM paulista, prenderam na noite de domingo (15) um acusado de cometer sete assassinatos.

Alexandre de Melo, 30, é considerado pelas polícias Civil e Militar como um dos "torres" (espécie de gerentes da facções criminosa) para parte dos bairros da zona leste de São Paulo.

Melo era procurado desde 2006, quando, de acordo com investigações da Polícia Civil, participou da onda de ataques do PCC contra as forças de segurança do Estado.

Das sete mortes atribuídas ao acusado, segundo as polícias Civil e Militar, Melo foi o responsável pelos assassinatos de dois policiais militares e um policial civil.

Ao ser preso por 20 PMs da Rota no domingo, Melo estava com documentos falsos e tentou enganar os PMs. Outros quatro homens que estavam com ele em um bar de Guaianases, na zona leste de São Paulo, também foram presos por suspeita de integrar a facção criminosa PCC.

Na manhã desta segunda-feira, sob forte esquema de segurança, Melo foi transferido do 53º Distrito Policial (Parque do Carmo) para o CDP (Centro de Detenção Provisória) de Santo André, ABC paulista.

Por conta do alto risco de membros do PCC tentarem um resgate de Melo dentro do 53º DP, durante a madrugada de domingo para segunda-feira, a delegacia ficou o tempo todo cercada por policiais civis do GOE (Grupo de Operações Especiais).

Até as 21h30,a reportagem não tinha conseguido localizar o advogado de defesa de Melo.

PCC

O PCC, a maior e mais organizada facção criminosa do país hoje, foi criada por oito presos, em 31 de agosto de 1993, no Anexo da Casa de Custódia de Taubaté (130 km de SP), o Piranhão, tida naquela época como a prisão mais segura do Estado.

Na noite de 12 de maio de 2006, São Paulo vivenciou uma onda de ataques contra a força de segurança do Estado. Outras ações do tipo foram registradas nos primeiros meses de 2006, todas atribuídas à facção criminosa.

 

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