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21/08/2011 - 12h22

Entenda como é o julgamento da montaria em touros

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ANA SOUSA
ENVIADA ESPECIAL A BARRETOS

Em Barretos, a performance dos peões é analisada por dois juízes. Cada um deles é responsável por metade da pontuação do competidor, que pode atingir, no máximo, 100 pontos.

A nota final do peão corresponde à somatória da nota de montaria dele e do touro. "É o conjunto que é analisado. Não adianta o peão montar direito em um touro que não oferece dificuldade", afirma o juiz de montaria de Barretos, Rubinho Gouveia.

Quanto mais indomável o touro, melhor para o peão --desde que ele se mantenha no lombo do animal por oito segundos. "O touro é avaliado pelo grau de dificuldade que oferece", diz Gouveia.

Além de se manter em cima do animal, os peões precisam montar com elegância, sem pender de um lado para o outro (o chamado "mala de louco"), e esporear o animal. "Ao levantar a perna ele demonstra que está em absoluto controle", afirma o juiz.

Dos 35 competidores que participaram do Circuito Barretos de Rodeio nos dois primeiros dias, apenas nove tiveram 100% de aproveitamento, ou seja, pararam no lombo dos touros.

Para Gouveia, isso demonstra o alto nível dos animais. "O rodeio de Barretos é imprevisível. A pressão é muito grande. Os tropeiros trazem o melhor que têm", diz.

Antes de subirem à arena, os animais são avaliados pelos fiscais de brete. Touros com chifre fino --o padrão é que o chifre tenha o diâmetro mínimo de uma moeda de R$ 1--, magros demais ou com fissuras ou machucados no couro são afastados temporariamente da competição.

Nesta edição do circuito, de oito a dez touros ficam na reserva, segundo Gouveia. Até o segundo dia de competição, apenas dois haviam sido convocados para substituir outros na competição.

 

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