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Defensoria vistoria centro da Marinha onde recrutas passaram mal
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DIANA BRITO
DO RIO
Os defensores públicos federais Daniel Macedo e André Ordacgy vão realizar na tarde desta terça-feira uma vistoria no centro de instrução da Marinha onde recrutas que faziam treinamento passaram mal e foram hospitalizados.
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Segundo os defensores, o objetivo da inspeção é "obter esclarecimentos sobre a existência de outros recrutas infectados que não foram encaminhados ao Hospital Naval Marcílio Dias e estariam sendo tratados na própria enfermaria do centro de instrução ou que somente teriam sido levados para a unidade depois da visita dos defensores ao hospital".
Ontem à tarde (22), os defensores visitaram os recrutas internados desde o dia 10. Segundo a Marinha, três instrutores que apresentaram os mesmos sintomas chegaram ao hospital somente na manhã de hoje.
A causa das internações foi divulgada hoje como sendo infecção pelo vírus Influenza B, que causa crise respiratória aguda. O diagnóstico foi confirmado após exames feitos pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
A Defensoria Pública da União abriu procedimento administrativo para "averiguar a situação dos recrutas, especificamente em relação aos problemas de saúde apresentados e ao grande contingente de aspirantes infectados".
Segundo os defensores, os recrutas visitados ontem reclamaram de falta de abastecimento de água no Ciampa (Centro de Instrução Almirante Milciades Portela Alves). Alguns chegaram a dizer que tiveram de beber água de bica.
Ainda de acordo com a Marinha, a infecção que atingiu os militares, aspirantes a fuzileiros navais, não tem relação com esforço físico ou ingestão de alimentos e bebidas.
REPARO
O comandante do Ciampa, capitão-de-mar-e-guerra Eder Sampaio, negou que os recrutas internados tenham ficado sem acesso à água potável no local, mas revelou que durante um dos dias de treinamento os bebedouros de três companhias estiveram fechados.
"Para fazer um reparo no sistema hidráulico [do Ciampa], tivemos que desabastecer bebedouros de três companhias. Mas é uma inverdade que eles tenham ficado sem água potável, já que cada recruta permanece com seu cantil abastecido. Em momento algum faltou água potável aos recrutas nessas companhias", afirmou o comandante, que disse não se recordar da data em que houve o reparo.
Segundo o comandante, existe apenas uma proibição de que o cantil seja abastecido em fontes não potáveis. Ele também afirmou que a Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos) esteve na unidade para coletar amostras e atestar a qualidade da água, e que foi aberto um inquérito administrativo para apurar se os recrutas beberam água da bica.
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