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23/08/2011 - 17h42

Depois de depredação, Conselho Tutelar em SP reabre na quarta

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RAPHAEL MARCHIORI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O prédio do Conselho Tutelar da Vila Mariana (zona sul de SP) será reaberto na manhã desta quarta-feira (24), após ter sido periciado pelo Instituto de Criminalística. Na segunda-feira, um grupo de crianças infratoras - cinco meninas e dois meninos - havia destruído móveis e revirado os papéis do Instituto.

Conselho Tutelar em SP é destruído por grupo de menores
Novo grupo de menores faz arrastão em hotel do Paraíso

O grupo de crianças havia sido apreendido pela Polícia Militar, após fazer um arrastão em um hotel no Paraíso (zona sul). O grupo foi inicialmente encaminhado ao 36º DP (Vila Mariana), mas, como as crianças afirmaram ter menos de 12 anos, foram encaminhadas ao Conselho Tutelar da região, por volta das 17h.

No prédio havia quatro conselheiras. Informadas de que iriam para abrigos diferentes, as crianças jogaram objetos e documentos no chão, quebrando uma impressora.

André Vicente/Folhapress
Conselho Tutelar da Vila Mariana foi depredado por grupo de sete menores
Conselho Tutelar da Vila Mariana foi depredado por grupo de sete menores

Segundo a conselheira Sueli Federighi, 59, as crianças chegaram drogadas e continuaram usando drogas no recinto.

"Elas vieram pra cá já drogadas, e continuaram cheirando solvente aqui dentro. Cheguei a ficar chapada. Hoje pela manhã o cheiro [de solvente] ainda era forte aqui no conselho", disse Sueli.

Por volta das 20h30, as conselheiras, os menores e cerca de 15 policiais militares foram ao 16º DP (Vila Clementino) registrar um boletim de ocorrência por depredação.

Em seguida, os jovens foram levados para um centro de identificação da Fundação Casa, onde foram identificados: três deles com 10 anos, um com 11 anos, dois com 12 anos, e um não foi identificado.

Segundo a conselheira, as crianças disseram ser moradoras de rua e nenhuma delas apresentou documento.

As duas crianças de 12 anos foram encaminhados a uma unidade da Fundação Casa. As outras ciinco foram para dois abrigos da região da Vila Mariana. As conselheiras só foram liberadas por volta das 3h30.

O Estatuto da Criança e do Adolescente prevê que apenas maiores de 12 anos podem responder por ato infracional.

 

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