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Sonia de Camargo Vollet Sachs (1942-2011) - A professora e seus 5.000 livros
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ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO
Ao longo dos anos, a casa de Sonia de Camargo Vollet Sachs foi sendo tomada por livros. Professora aposentada de literatura brasileira na Universidade de Taubaté, onde também ensinou língua portuguesa e teoria literária, ela e o marido liam muito.
Pouco tempo atrás, já doente, resolveu ceder seu acervo para a reconstrução da biblioteca de São Luís do Paraitinga (SP), destruída pela enchente. Doou 5.000 obras.
A família guardou alguns volumes com valor sentimental. Sonia tinha, por exemplo, todos os livros, autografados, do crítico Antonio Candido, de quem fora aluna na USP.
Filha de pais separados, foi criada só pela mãe. O avô chegou a ser prefeito de Amparo (SP) e ter fazendas de café, mas perdeu tudo na crise de 1929. Como a família era pobre, Sonia começou cedo a dar aulas particulares de português para ajudar em casa.
Sua vontade, desde criança, era ser professora. Formou-se em letras e concluiu o mestrado e o doutorado.
Em 1975, mudou-se com o marido, o administrador Oscar, para Taubaté, onde ele ajudou a montar a fábrica da Volkswagen. Na Unitau, Sonia chegou a ser pró-reitora.
Era considerada professora brava e exigente -dificilmente um aluno tirava dez.
Há mais de dois anos brigava contra um câncer. Morreu na segunda, aos 69. Teve quatro filhos e três netos.
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