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Ribeirão Preto

13/03/2012 - 21h04

Câmara dá aval para viaduto de Franca (SP) ter nome da mãe do prefeito

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ELIDA OLIVEIRA
DE RIBEIRÃO PRETO

Os vereadores de Franca (400 km de SP) aprovaram nesta terça-feira por 10 votos a 3 o projeto que dá o nome da mãe do prefeito Sidnei Franco da Rocha (PSDB) ao viaduto que será construído no cruzamento das avenidas Major Nicácio e Alonso y Alonso.

A obra, de R$ 9,7 milhões, levará o nome de Dona Quita, como era conhecida Maria Patrocínio Rocha. Ela morreu no ano passado após complicações pulmonares.

No mês passado, a vereadora Graciela de Lourdes David Ambrósio (PP) apresentou um substitutivo ao projeto do prefeito, propondo o nome de Wagner Garcia, acionista do Magazine Luiza, que morreu em julho do ano passado.

O vereador Marco Antônio Garcia (PPS), que é da base aliada de Sidnei e votou a favor do projeto, disse que o nome do empresário também seria uma boa opção, mas defendeu a homenagem a Dona Quinta.

Questionado sobre a importância da mãe de Sidnei para Franca, o parlamentar respondeu: "ela fez o prefeito".

Depois, o vereador acrescentou que Dona Quita "fez obras de caridade, mas que não apareciam" para a maioria da população.

Além de Graciela, os petistas Silas Cuba e Paulo Afonso Ribeiro votaram contra o projeto. A Folha não conseguiu contato com eles nesta noite de terça-feira.

Vanderlei Martins Tristão (PTB) se absteve do voto e o presidente da casa, Valter Gomes (PSB), não votou.

POLÊMICA

A construção do viaduto de Franca foi polêmica na cidade. Em setembro do ano passado, o prefeito Sidnei apresentou o projeto de construção atrelado ao nome da mãe dele.

Os vereadores rejeitaram a construção do viaduto, alegando que outras melhorias poderiam ser feitas no local para dar fluxo ao trânsito de veículos.

Em janeiro deste ano, os vereadores voltaram atrás e aprovaram a construção do viaduto em um projeto que ficou quase R$ 1 milhão mais caro.

A obra, de R$ 8,9 milhões, passou a custar R$ 9,7 milhões para os cofres públicos.

O presidente da Câmara disse na época que o novo projeto foi aprovado porque inclui estudos de impacto ambiental e viário, além de ter sido "humanizado" com passagem para pedestres e cadeirantes.

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